domingo, 5 de setembro de 2010

Osmar é recebido em Santa Cruz do Monte Castelo


A população de Santa Cruz do Monte Castelo , região Noroeste do Estado, organizou na tarde deste domingo (5) uma festa para receber o candidato do PDT ao governo do Paraná, Osmar Dias.

O evento teve direito a música, fogos de artifício, mas só houveram 300 pessoas presentes. Osmar agradeceu o apoio e lembrou à platéia as razões que o levaram a voltar a se candidatar ao governo do Estado. “O que está em jogo é um projeto de estado e de país. Foi por isso que Lula me chamou para ser candidato".

Serra e Beto recebidos com festa em Londrina


José Serra e Beto Richa percorreram o centro de Londrina na tarde deste sábado (4), onde foram saudados pela população com gritos de “Serra presidente, Richa governador!”. Beto e Serra foram ao Camelódromo de Londrina e ao Shopping Catuaí. Beto, que nasceu em Londrina, está na região Norte do Estado desde quinta-feira, quando foi a Maringá, Sarandi e Mandaguari. Na sexta, Beto esteve em Apucarana, Cornélio Procópio e Bandeirantes. Neste sábado, esteve também em Rolândia e Ibiporã e almoçou em Cambé, com 200 produtores rurais. Em seguida encontrou-se com Serra no aeroporto de Londrina.

Os municípios do Norte do Paraná tem uma agricultura desenvolvida, baseada na média propriedade, e são responsáveis por 16% de toda a riqueza produzida no Estado.
Esta é a quinta vez que José Serra vem ao Paraná nesta campanha eleitoral e mais uma vez acompanhou Beto Richa em uma agenda de encontros com a população. “Gosto de vir ao Paraná, pelas pessoas e pelos nossos companheiros. Estão aqui o Beto, o Ricardo Berros, o Gustavo Fruet. É com essa gente que vamos fazer uma grande governo”, disse Serra.

Beto destacou a importância de eleger Serra para presidente do Brasil. “Onde passo eu peço votos para o Serra. O Brasil estaria mais seguro nas mãos dele para consolidar os avanços conquistados até aqui e avançar mais”, declarou.

Paraná terá rede de atenção à pessoa idosa


O Paraná vai ter um programa estadual voltado para a população da terceira idade, com a criação da Rede de Atenção à Pessoa Idosa. O anúncio foi feito pelo candidato a governador Beto Richa, na manhã deste sábado (4), em Rolândia, na região Norte.


“Os idosos vão contar com um programa estadual de atenção, que vai envolver a saúde, esportes e ação social. É preciso cuidar de quem construiu o Paraná”, explicou Beto. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, de 2008, o Paraná tem 1.193.654 pessoas com mais de 60 anos, o que representa 11,17% da população.


Durante caminhada pelo Centro Comercial da cidade, Beto cumprimentou e conversou com moradores e comerciantes. Para a comerciante Regina Teixeira, proprietária de um bar, Beto destacou que os idosos receberão tratamento especial do Governo.


Beto lembrou que em Curitiba foram criadas diversas ações de apoio aos idosos, como a construção de um Hospital de Idoso. “Nos centros regionais especializados, vão existir equipes que vão dar o suporte especial aos idosos”, disse.

‘Ser o queridinho dos mercados financeiros é uma coisa perigosa’

AE/Leandro Modé

Economista lembra que, há alguns anos, países como México, Argentina e Estônia também tiveram a preferência dos investidores. Risco é complacência dos governos


SÃO PAULO - Ele não é apenas um dos economistas mais ouvidos e respeitados da atualidade. É, provavelmente, o mais polêmico. Prêmio Nobel de Economia em 2008, o americano Paul Krugman tem provocado intenso debate com sua receita "heterodoxa" para tirar os Estados Unidos da pior crise desde a Grande Depressão dos anos 30. Em sua coluna no The New York Times (periodicamente republicada no Estado), Krugman tem insistido na ideia de que o governo Obama precisa lançar um novo – e parrudo – pacote fiscal para tirar o país do buraco.

‘A ideia do Brasil como futura potência ainda é especulação’, diz Krugman
Dia 16, o professor da Universidade de Princeton desembarca no Brasil para uma rápida visita. Ele vem participar de um fórum promovido pela IBM para clientes e empresários. Krugman conversou com o Estado na quarta-feira, pelo telefone, e alertou para o risco de o Brasil ser o "queridinho" do momento no mercado financeiro internacional.

"Em geral, ser o ‘queridinho’ dos mercados é uma coisa perigosa. Sou velho o suficiente para ter visto o México como ‘queridinho’, a Argentina, a Estônia... E posso dizer, de maneira geral, que isso é algo para deixar nervoso", disse. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O sr. tem defendido que a economia americana precisa de um novo pacote de estímulo fiscal. Por quê?

Porque o crescimento está extremamente fraco, o desemprego tende a subir e não temos como cortar a taxa básica de juros, que já está em zero. Portanto, o estímulo fiscal é a única ferramenta clara que temos – e não fizemos o suficiente com ela.

O sr. poderia ser mais específico sobre esse pacote? Qual o tamanho?

Ainda temos um vácuo enorme na produção, em torno de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), talvez até mais. O tamanho seria ao redor disso (cerca de US$ 900 bilhões), um pouco superior ao lançado pelo governo Obama em 2009 (quase US$ 800 bilhões). Quanto ao período, acredito em um horizonte de dois anos. Um ano seria muito pouco tempo para distribuí-lo. Historicamente, o que se segue a uma crise financeira é um longo período de baixo crescimento. O ponto aqui é que não podemos aceitar isso, mas lutar contra. Não estou pensando em políticas que durem mais do que dois anos, até porque não tenho ideia do que veríamos no fim desse período.

E a deterioração fiscal, que é a principal crítica feita às suas ideias?

Temos um problema fiscal muito sério nos EUA, mas no longo prazo. Como é de longo prazo e muito profundo, a quantia que gastarmos no curto prazo tem muito pouco impacto nessa situação. Suponha que haja um pacote de US$ 1 trilhão. Considerando as taxas de juros pagas pelos EUA hoje, isso significaria um gasto anual adicional de US$ 10 bilhões. Isso é muito pouco em relação ao PIB. Além do mais, o custo não seria exatamente esse, uma vez que o crescimento econômico mais forte leva a maiores lucros para as empresas e menos gasto com seguro-desemprego. Para completar, a redução do desemprego sustenta os investimentos das empresas, que variam de acordo com a demanda agregada. Ou seja, o custo verdadeiro de um estímulo é muito baixo, eventualmente até negativo.

A Alemanha tem registrado as maiores taxas de crescimento desde o pós-guerra. Muitos atribuem o bom desempenho ao rigor fiscal do governo.

Essa percepção não se sustenta nas evidências. Eles tiveram uma profunda recessão, maior até que a dos EUA. Mas as pessoas não se dão conta porque o mau desempenho foi ‘escondido’ pelo desempenho das exportações. Portanto, o crescimento lá, hoje, acaba sendo mais forte por uma questão de base de comparação. Além disso, eles não tiveram uma bolha de crédito. Ou seja, eles só estão sendo afetados secundariamente pela crise. Comparar a performance alemã com a de outros países que realmente viveram crises provoca esse tipo de distorção.

Por que o governo Obama resiste a lançar um novo pacote?

Eles sabem que não teriam apoio do Congresso agora. Acredito também que eles não querem admitir que o primeiro pacote foi muito pequeno. Eles não pensaram que seria difícil passar um pacote maior no Congresso naquela ocasião. Realmente acreditaram que seria suficiente daquele tamanho.

Suas ideias são muito criticadas, sobretudo no mercado financeiro. Por que o sr. está certo e eles, errados?

Isso desemboca em política. Essas pessoas são extremamente contrárias à intervenção do governo na economia. Eu tenho defendido que o governo faça mais e essas pessoas não gostam disso. Se você olha para os preços do mercado, me parece que eles (investidores) apoiam o que eu tenho dito. Inicialmente, quando se falava em estímulos, muitas pessoas diziam que pressionariam as taxas de juros, uma vez que levariam à inflação. A realidade é que as taxas de juros permanecem muito baixas e há risco de que tenhamos deflação. Ou seja, os preços dos ativos no mercado sustentam o que eu digo, embora muita gente no mercado critique porque não gosta politicamente.

No passado, as ideias de John Maynard Keynes foram vitais para tirar a economia de situações difíceis. Por que hoje há tanta resistência a Keynes?

De novo, isso tem a ver com política. Ainda que, do ponto de vista econômico, Keynes não necessariamente seja ligado à ideia de se ter um forte sistema de seguridade e carga tributária elevada para os que ganham mais, na prática, ele é associado com isso. Pessoas que querem baixos tributos, apoio mínimo para os pobres e são contrárias a um sistema de saúde público tendem a ser contra as ideias de Keynes na economia. Isso tem conotações políticas.

Dados ruins do mercado imobiliário americano levaram alguns analistas a dizer que se está iniciando o segundo mergulho (movimento no qual a atividade despenca). O que o sr. pensa?

Hoje, o investimento imobiliário é muito pequeno e faz pouca diferença na economia como um todo. Além disso, os preços do setor imobiliário, historicamente, ainda estão sobrevalorizados. Claro que estão longe do pico da bolha. Mas não ficaria surpreso se assistirmos a mais quedas. Olhando os números, fica claro que ainda não vimos o ajuste completo.

O que esperar, então?

Ainda temos de esperar mais declínio nos preços das casas. Os números não são exatos, confiáveis. Mas, para voltarmos ao nível de preços que tínhamos em 2000, seria preciso uma queda adicional de 10%.

Considerando o cenário atual, qual a chance de nova recessão nos EUA?

Algo como 40%. Mas, em certo sentido, isso não importa. Suponha que tenhamos crescimento econômico positivo, o que não configura uma nova recessão. Mas a taxa de desemprego suba novamente. Eu diria que a chance disso acontecer é de 70%. Então, estamos em uma confusão.

Parece claro que a economia americana vai crescer durante um longo tempo abaixo do potencial.

Isso não é óbvio para mim. Acredito que nos próximos trimestres vamos crescer abaixo do potencial. Mas é certamente possível, sobretudo se adotarmos as políticas corretas, que vejamos alguma recuperação, eventualmente até crescendo mais rápido do que o potencial. Uma grande queda oferece a oportunidade para um crescimento forte.

Mas se os EUA ficarem muito tempo crescendo abaixo do potencial, como muitos acreditam, o que isso significa para o resto do mundo?

Temos de ser cuidadosos com isso. Os EUA são grandes, representam um quarto da economia mundial hoje e, claro, se não vão bem, isso traz dificuldades para o resto do mundo. Mas isso não significa que todos ficarão estacionados. O mundo não é totalmente dependente da ‘locomotiva’ Estados Unidos. Para mim, a grande fonte de preocupação é o fato de que os EUA não estão sozinhos com seus problemas. A Alemanha talvez esteja comemorando um bom trimestre, mas a zona do euro em geral tem problemas substanciais. As duas maiores economias do mundo hoje – EUA e União Europeia – estão com problemas. Ainda assim, acho que é possível (desde que não haja um desastre com o de 2008) que o resto do mundo cresça.

O Brasil e a China são países que têm conseguido crescer. O sr. acredita que ambos podem sustentar esse ritmo por muito tempo, levando-se em conta a situação difícil nos EUA?

Não há, hoje, nenhum desastre à vista. Por isso, creio que ambos podem continuar crescendo.

No Brasil, há um grande debate sobre uma possível sobrevalorização do real. O sr. acredita que o real está sobrevalorizado?

No momento, não tenho opinião sobre isso. Tenho de fazer grande dever de casa nos próximos dez dias.

O Brasil é hoje o ‘queridinho’ dos mercados. Quais os riscos disso?

Em geral, ser o ‘queridinho’ dos mercados financeiros é uma coisa perigosa. Sou velho o suficiente para ter visto o México como ‘queridinho’, a Argentina, a Estônia... E posso dizer, de maneira geral, que isso é algo para deixar nervoso.

O risco é de que os governos fiquem complacentes?

Creio que sim. Como disse, tenho de fazer a lição de casa sobre o Brasil. Em geral, é ruim para os governos ter muita gente dizendo quão bons eles são. Vimos isso em vários lugares e em diferentes momentos. Então, é algo com que se preocupar. O Brasil tem uma história muito boa. Em 2002, havia enorme pessimismo com o País e suas perspectivas. Evidentemente, o País está em uma forma muito melhor. Por isso, as pessoas gostam da história de vocês. É justamente por isso que acho necessário ter um certo ceticismo.

Qual a principal mensagem o sr. trará ao Brasil?

A história que as pessoas precisam saber não é sobre o Brasil. É sobre Estados Unidos, Europa e Japão. Estamos ainda em crise. Apenas contivemos a fase mais aguda da crise. Conseguimos evitar uma outra Grande Depressão, mas, desde então, os desafios cresceram. Há um risco de uma longa estagnação nas maiores economias e as pessoas precisam saber disso.

Analista que acessou dados do tucano Eduardo Jorge em Minas é filiado ao PT







Renato Andrate e Rui Nogueira

BRASÍLIA - O analista tributário Gilberto Souza Amarante, que trabalha para Receita Federal no interior de Minas Gerais e acessou dez vezes os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001.

A identificação de Amarante foi feita pelo Estado com base no número do título de eleitor e do registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do analista tributário.

Histórico:

Seis meses antes de começar a série de violações de sigilos fiscais de dirigentes tucanos e familiares em Mauá e Santo André, municípios de São Paulo, um analista tributário do interior de Minas Gerais acessou dez vezes, em um único dia, os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.

Mulher desaparecida na serra do mar é resgatada


Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Equipes do Corpo de Bombeiros resgataram na tarde deste domingo (5), por volta das 15h, a montanhista que estava desaparecida desde o dia 19 de agosto, ao se perder durante uma trilha no Caminho de Itupava, na Serra do Mar.

Denise Ciumek, de 38 anos, foi encontrada nas proximidades das ruínas da Casa do Ipiranga, na Serra do Mar. As informações são do major Edemilson Barros, do 2° Sub Grupamento de Bombeiros Independente (SGBI), que coordenou as buscas.

Na tarde desse domingo, por volta das 15h, uma equipe formada pelo 2.° Sub Grupamento de Bombeiro Independente (SGBI), de montanhistas e funcionários do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) encontraram a montanhista num local próximo à estação ferroviária Véu da Noiva, em Morretes. Dali ela foi transportada até a estação ferroviária Engenheiro Lange, e então até Porto de Cima, de onde seguiu de helicóptero para Campo Largo. “O local onde ela se encontrava era de difícil acesso. A visibilidade é bem reduzida”, explica o comandante do SGBI, major Edemilson Barros.

O resgate envolveu mais de 60 homens do SGBI, do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), e do Corpo de Socorro em Montanhas (Cosmo), além de voluntários e cães farejadores. De acordo com o comandante do Gost, major Samuel Prestes, as buscas pela montanhista iriam até no mínimo sexta-feira. "Nesses casos, fazemos varredura no local durante 15 dias. Após esse tempo, interrompemos as buscas, e retomamos quando há alguma evidência. Esse é o procedimento. No caso dela, já havíamos feito até uma planilha com a escala de trabalho das equipes".

Em um breve depoimento, a mulher diz ter sido atacada por um homem a certa altura do caminho. Ela conta que conseguiu escapar, mas na fuga se perdeu da trilha.

Ela foi encaminhada ao Hospital Nossa Senhora do Rocio. Conforme as informações do major, apesar de debilitada, Denise está bem e falou normalmente com os bombeiros pelo rádio.

“Na hora em que eu vi o pessoal do regate, senti que havia nascido de novo ”. Foi assim que a montanhista Denise Ciunek, de 38 anos, descreveu, já no hospital, o momento em que foi encontrada por equipes do Corpo de Bombeiros e montanhistas, após passar 17 dias na mata depois de se perder ao percorrer o Caminho de Itupava, na Serra do Mar. Bem humorada e tranquila, ela contou a jornalistas e à equipe médica do Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, para onde foi levada, que após todo esse tempo, pensou em desistir justamente nesse domingo. “Até então o tempo estava bom, com sol, e isso me dava esperança. Mas hoje (domingo) eu olhei para o céu e vi que havia muitas nuvens, e que poderia chover. Nesse momento eu achei que não daria. Tinha medo de ter hipotermia e não resistir”.


Experiência

No hospital Denise deu detalhes de como se perdeu. No dia 19 de agosto, ainda no início da trilha, foi abordada por um homem armado que a obrigou a caminhar para dentro da mata. Ciente de que seria abusada, Denise aproveitou-se de um descuido do agressor e o golpeou. “Quando ele largou a arma para se despir, eu contra ataquei e fugi”. O tempo entre a abordagem do homem e a fuga durou meia hora. Na fuga, ela conta que se afastou da trilha, o que fez com que se perdesse.

Para o médico Filipe Kwiatkowski, que atendeu Denise, a experiência foi essencial para mantê-la viva. Logo que percebeu que estava perdida, ela procurou se manter próximo a um curso d'água. Durante os sete primeiros dias, alimentou-se de barras de cereal trazidas na mochila. Quando o suprimento acabou, sobreviveu apenas de água. “Ela fez o correto. Ingerir liquido é essencial”, afirma o médico. Ainda nesse domingo, Denise foi encaminhada para a UTI com quadro de hipoglicemia e desnutrição, sem previsão de alta. “Ela está bem, ficará na UTI por precaução. Ela não pegou nenhuma infecção, não sofreu fraturas, apenas escoriações. Precisa se alimentar e descansar”.

Após o ocorrido, Denise afirma que não voltará a fazer o Caminho de Itupava. “Não vou parar com o montanhismo de jeito nenhum, mas esse trajeto eu não faço mais. É muito perigoso. Bandidos estão invadindo a trilha. O local é abandonado”, diz. Perguntada sobre os planos para o feriado, Denise diz que vai “dormir muito”. “Já liguei para o meu pai e disse que o amo muito. Agora vou descansar”.

Cuidados

Não fazer montanhismo sozinho e sempre comunicar a família. Essas são os dois principais conselhos dados por amigos de Denise Ciunek, bombeiros e voluntários que se envolveram no resgate.

No caso da montanhista, as duas recomendações não foram seguidas. Ela não avisou os parentes e sua falta só foi notada sete dias após o seu desaparecimento, por uma vizinha. “Uma vizinha dela me contatou pelo Facebook e pediu ajuda dizendo que ela não havia voltado para casa. Eu então comuniquei o pai dela e recomendei que fizéssemos um Boletim de Ocorrência . Só então os bombeiros foram acionados, no oitavo dia”, comenta o gerente do Parque Estadual Pico do Marumbi Lothário Horst Junior, conhecido como Kiko, amigo de Denise há 25 anos.

Pela possibilidade de se sofrer um acidente, um mal súbito ou ser atacado, Kiko comenta que praticar montanhismo sozinho é fortemente desaconselhado. “É preciso ressaltar: é um risco muito grande sair sozinho. O recomendado é que sempre se saia em grupos de três a quatro pessoas”.

O gerente do parque, que ajudou nas buscas, afirma que os montanhistas devem evitar caminhos alternativos e pouco seguros, e fazer o cadastro no escritório regional do IAP, no bairro da Borda do Campo, em Quatro Barras, antes de iniciar a trilha. Ali são registrados o nome e o telefone do montanhista e de um familiar, além do trajeto que deve ser seguido e o horário de retorno.

Curitiba é a segunda entre as dez cidades com mais carros per capita


AE

Os transtornos causados pelo crescimento acelerado da frota brasileira de carros afetam principalmente cidades de porte médio, com menos de 2 milhões de habitantes, localizadas nas regiões metropolitanas mais ricas do Sul e Sudeste do Brasil. São esses os municípios que lideram o ranking de carros per capita no País feito pelo "Estado". Entre as dez primeiras estão Campinas, São Caetano do Sul, Santo André, Valinhos e Jundiaí.

Com 1,8 milhão de habitantes, Curitiba, que exportou ao mundo o modelo de transporte coletivo com base em corredores de ônibus, é uma das surpresas do ranking. Ocupa a 2.ª colocação. Já São Paulo, cidade com a maior frota absoluta de carros, fica em um modesto 9.º lugar, duas posições abaixo de Valinhos, cidade com 107 mil habitantes. Municípios de Santa Catarina com menos de 500 mil habitantes, como Florianópolis, Blumenau e Brusque, as duas últimas localizadas no Vale do Itajaí, ocupam as outras três posições entre os dez primeiros.

O ranking foi feito do cruzamento dos dados da frota do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) com a população medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A lista das localidades com maior ocorrência de carros por habitantes está diretamente ligada ao poder econômico. Essas são cidades ricas e com grande concentração de empregos", diz o presidente da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), Aílton Brasiliense.

Paulo Moura nos deixou!


O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 4 de julho com um linfoma (câncer do sistema linfático), e faleceu 8 dias depois.

A sua última apresentação foi para um grupo seleto de amigos na clínica onde estava internado. Isto foi em um sábado, dia 10, no final de uma manhã do último Julho, dois dias antes de nos deixar.

Depois de ouvir um grupo de amigos tocarem durante uns 40 minutos, Paulo Moura pediu a clarineta, e insistiu quando ela demorou um pouco a ser entregue. Wagner Tiso chegou nesse momento, assumiu os teclados, e os dois tocaram “Doce de côco”, de Jacob do Bandolim.

Mais cedo, no quarto, estava sereno, mas tinha dificuldade de conversar – sentado perto da janela, o pensamento parecia distante.

Levado até o terraço, fez questão de se despedir com música. No fim, beijou a clarineta e voltou para o quarto.

Paulo Moura nasceu emSão José do Rio Preto em 15 de julho de 1932 e faleceu no Rio de Janeiro em 12 de Julho de 201. Ele foi um destacado compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista brasileiro de choro, samba e jazz.

Moura foi, e sempre será, considerado um dos principais nomes da música instrumental do Brasil.


Suas composições:

Ao velho Pedro
Cadenguê (com Maria Vasco)
Dia de comício
Diálogo (Para a Paz Mundial) (com Alex Meireles)
Dois sem Vergonha (com Wagner Tiso)
Domingo no Orfeão Portugal
Festas da Xica
Fibra (com Eloir de Morais)
Folia Nordestina (com Alex Meireles)
Guadeloupe
Mandrake (com Wagner Tiso)
Mulatas
Rio Negro (com Jorge Degas)
Rio Nocturne (com Maria Vasco)
Tarde de Chuva
Tempos Felizes
Tumbalele (com Wagner Tiso)

Discografia:

(1956) Moto Perpétuo - Columbia 78
(1956) Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes - Sinter LP
(1959) Paulo Moura interpreta Radamés Gnattali - Continental LP
(1960) Tangos e Boleros - Chantecler LP
(1968) Paulo Moura Hepteto - Equipe Novo Esquema LP, CD
(1969) Paulo Moura Quarteto - Equipe LP
(1971) Fibra - Equipe LP
(1976) Confusão Urbana, Suburbana e Rural - RCA Victor LP
(1977) O Fino da Música - RCA Pure Gold LP (Com "Canhoto" e seu Regional, Fina Flor do Samba, Raul de Barros e Conjunto Atlântico)
(1977) Choro na Praça - Elektra/WEA LP (Com Waldir Azevedo, Zé da Velha, Abel Ferreira, Copinha e Joel Nascimento)
(1977) Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Formiga e Paulo Moura interpretam Vivaldi, Weber, Purcell e Villa-Lobos - Som Livre LP
(1982) Consertão - Kuarup LP, CD (Com Elomar, Arthur Moreira Lima e Heraldo do Monte)
(1983) Mistura e Manda - Kuarup LP, CD
(1983) Clara Sverner e Paulo Moura - EMI-Angel LP
(1984) Encontro - Paulo Moura (sax), Clara Sverner (piano), Turíbio Santos (violão) e Olívia Byington (voz) - Kuarup LP
(1985) Brasil Instrumental - Sax, Violão, Cello & Trombone - Kuarup LP
(1986) Gafieira etc & tal - Kuarup LP
(1986) Vou vivendo - EMI-Odeon LP
(1987) Quarteto Negro - Kuarup LP, CD
(1988) Clara Sverner e Paulo Moura interpretam Pixinguinha - CBS LP
(1991) Paulo Moura e Ociladocê interpretam Dorival Caymmi - Chorus/Som Livre CD
(1992) Dois irmãos - Caju Music CD (Com Raphael Rabello)
(1992) Rio Nocturnes - Messidor/Continental CD
(1993) Instrumental no CCBB - Tom Brasil CD
(1996) Brasil Musical. Série Música Viva - Tom Brasil CD
(1998) Pixinguinha - Velas CD
(1999) Mood ingenuo - Jazzheads CD
(2000) Paulo Moura visita Gershwin & Jobim - Pau Brasil CD
(2003) Estação Leopoldina - Rádio MEC CD
(2004) El Negro del Blanco - Biscoito Fino CD (Com o violonista Yamandú Costa)
Participações em álbuns de outros músicos:
(1964) Edison Machado é Samba Novo - CBS/Dubas Música LP, CD
(1968) Discomunal - Tom Jobim - MIS
(1972) Agua e Vinho - Egberto Gismonti
(1986) Cabeça de Nego
(1987) Pescador de Pérolas - CBS LP, CD
(1990) Noites Cariocas - Kuarup CD
(1993) Filmes de Guerra, Canções de Amor - Engenheiros do Hawaii - BMG CD
(2006) Samba de Latada - do forrozeiro pernambucano Josildo Sá

Osmar diz em Mandaguaçu que “Paraná é a bola da vez da citricultura”





Segundo Osmar, o Estado de São Paulo passa por uma crise na citricultura, enfrentando problemas de bactérias nos pomares. “O Paraná é a bola da vez da citricultura”, previu ele. Para alcançar essa performance, Osmar pretende desenvolver projetos de incentivo à produção de laranja e à comercialização da fruta, projeto que introduziu quando era secretário da Agricultura.

Beto Richa vai trocar o simples assistencialismo pela promoção ao cidadão.


Beto Richa vai dar toda a atenção às famílias que mais precisam. Em seu programa na TV, durante o horário eleitoral gratuito, Beto citou o modelo adotado em Curitiba como exemplo a ser adotado no Paraná. “Curitiba enfrenta os mesmos problemas que qualquer cidade do Paraná quando o assunto é amparar quem mais precisa. O que nós fizemos na capital foi trocar assistencialismo pela promoção do cidadão, junto com sua família e sua comunidade. Não adianta acolher uma mãe vítima de violência se os filhos também não estão assistidos, protegidos”, explicou Beto.

Na capital, quem procura assistência, entra numa rede de serviços, que visam à independência do cidadão. “Não é uma esmola, é uma troca”, explicou Beto. A família é atendida pelo CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), que é a porta de entrada para todos os serviços de promoção da cidadania na Prefeitura de Curitiba. Os assistentes sociais fazem uma análise das condições da família e apontam as soluções, desde acolhimento às vítimas de violência, apoio psicológico, contraturno para as crianças, formação de grupos de adolescentes, ações para os idosos, até mais de 100 cursos profissionalizantes gratuitos.

Brasil ultrapassa China em ritmo de importações, o que não é bom para nossa economia interna, pois o país se desindustrializa


Com uma moeda artificialmente supervalorizada, o que é do agrado para os especuladores no mercado financeiro e péssimo para a s exportações de nossos produtos industralizados, e um mercado doméstico aquecido não pelo aumento da renda e sim por causa do endividamento da população pela facilidade de créditos em um mercado financeiro onde os juros estão na estratosfera, o Brasil passa a ser o país com a maior expansão de importações do mundo, superando até mesmo a China.

No segundo trimestre do ano, a taxa de expansão foi o dobro que a registrada na média mundial. O Brasil ainda tem a segunda maior expansão de importações no mundo desde que a recuperação da economia mundial começou a ganhar fôlego em meados de 2009.

Desde o auge da crise, as importações já aumentaram em 121%. Só a China tem uma taxa superior, de 127%. No segundo trimestre de 2010, o Brasil registrou uma expansão nas compras de 56%, bem superior a todos os demais países.

TSE mantém programa de Serra sobre violação de sigilos


MARIÂNGELA GALLUCCI - Agência Estado
Em decisão tomada neste sábado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter o programa eleitoral do candidato do PSDB, José Serra, com críticas à adversária petista, Dilma Rousseff, e à violação dos sigilos fiscal e bancário de dirigentes e familiares tucanos. A decisão foi tomada pelo ministro Joelson Dias.

O ministro recusou o pedido de liminar feito pela coligação que apoia a candidatura Dilma, querendo impedir José Serra de veicular novamente no horário eleitoral do rádio e da TV programa que menciona a quebra de sigilo fiscal da filha do tucano, Verônica Serra.

De acordo com o ministro, o caso deve ser decidido no julgamento do mérito, que deverá ocorrer nos próximos dias, no plenário do TSE. Conforme os advogados da petista, a propaganda de Serra teria a intenção de atribuir a Dilma atos criminosos sem qualquer tipo de comprovação.

Segundo a defesa da presidenciável, o programa teria o objetivo de atingir a candidata por meio de uma propaganda negativa subliminar "desancando a sua imagem e honradez inatacáveis, assim como baixando o nível da campanha eleitoral".

"Em juízo preliminar, não identifico, na propaganda impugnada, imputação direta dos fatos à candidata representante, a amparar a pretensão relativa à medida liminar", afirmou Joelson Dias. Ele afirmou que o pedido de direito de resposta, também feito pela coligação que apoia a petista, demanda uma análise mais detida, que será feita no julgamento do mérito.

Indústria brasileira reage às importações


O forte crescimento das importações provocou uma onda protecionista na indústria brasileira. Os empresários estão pressionando o governo a adotar medidas capazes de frear a entrada de produtos vindos do exterior: tarifas de importação mais altas, regras mais flexíveis para medidas antidumping e até preferências em licitações públicas.

Nas últimas semanas, fabricantes de eletroeletrônicos e máquinas procuraram o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pediram para aumentar as tarifas de importação de alguns de seus produtos. A iniciativa chamou a atenção dos setor químico, que avalia se é conveniente fazer o mesmo pleito.

Outras empresas também estão se mexendo. A Usiminas solicitou a abertura de uma investigação de dumping contra a China. Fabricantes de calçados, escovas de cabelo, óculos e ímãs vão entregar em breve petições para estender as sobretaxas já existentes contra os chineses a outros países.

O real valorizado é apenas um dos motivos das reclamações. Com um crescimento de mais de 7% previsto para este ano, o mercado brasileiro se tornou um alvo óbvio. Os países ricos querem sair da crise exportando mais, enquanto os asiáticos precisam diversificar suas vendas. De janeiro a agosto, as importações brasileiras cresceram 45,7% - a maior taxa do planeta.

Temporário. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) solicitou ao governo a elevação da tarifa de importação de alguns produtos, como equipamentos de distribuição e geração de energia, de 14% para 35% - o máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC). "Seria uma medida temporária, para compensar o câmbio sobrevalorizado", disse Humberto Barbato, presidente da Abinee. O setor prevê um déficit recorde de US$ 20 bilhões este ano.

O objetivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) também é subir a tarifa para 35%. Empresários do setor se reuniram com Mantega em Brasília e foram encorajado a fazer um estudo, que deve ser entregue este mês. Segundo José Velloso, vice-presidente da Abimaq, o ritmo das importações acelerou, com altas de 35% em maio, 42% em junho e 53% em julho.

Ao perceber a movimentação de outras entidades, o gerente de assuntos de comércio exterior da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) Renato Endres, começou a preparar um estudo sobre elevação de tarifas de importação. "Se for o caso, vamos pleitear algo desse tipo, mas ainda não foi discutido no conselho".

Segundo dados do ministério do Desenvolvimento, mais de 30 pedidos de elevação de tarifas de importação estão em análise. Também foram solicitadas 19 investigações de dumping (vender abaixo do custo) de janeiro até agora, o mesmo número de todo o ano de 2009. Em breve, prometem pipocar pedidos de tarifa contra a triangulação, uma nova medida que permite estender as tarifas antidumping a outros países usados para disfarçar a origem da mercadoria.

"Pelo menos 10 a 12 setores vão entrar rapidamente com seus pedidos contra triangulação", disse Roberto Barth, da Comissão de Defesa da Indústria Brasileira. A entidade convenceu o governo a regulamentar o instrumento de defesa comercial, argumentando que os importadores praticavam triangulação de produtos.

Dumping. O setor siderúrgico promete engrossar as fila dos pedidos de tarifas antidumping. Segundo o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, outras empresas devem seguir a trilha da Usiminas. "O mundo pós-crise é muito competitivo e todos estão no jogo da defesa comercial. O Brasil não pode ser ingênuo".

Segundo a entidade, as importações respondem hoje por 18% do consumo brasileiro de aço, o triplo da média histórica. O setor é um dos que mais reclamam. O presidente da CSN e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Benjamin Steinbruch, provocou polêmica recentemente ao afirmar que "o Brasil precisa se fechar".

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apresentou um novo tipo de pleito: preferência para o tecido nacional nas licitações do Exército para a compra de uniformes. "Todos os países estão se protegendo. O maior ativo do Brasil é o mercado interno. Não podemos entregá-lo a outros países", disse o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz.

Para Rodrigo Maciel, da Strategus, que presta consultorias a empresas chinesas interessadas no País, "sempre que o Brasil cresce, o protecionismo volta. É uma postura simplória".


RAZÕES PARA...

A invasão de produtos importados

1.O dólar fechou na sexta-feira a R$ 1,73. O artificial câmbio forte do real, que só serve para atrair o capital especulativo, mas atrapalha as exportações, favorece a entrada de produtos importados, que se tornam mais competitivos que insumos e máquinas nacionais.

2.A economia brasileira deve crescer mais de 7% este ano, o que estimula a demanda por importados.

3.Uma das apostas dos países ricos para sair da crise é elevar as exportações. O Brasil se tornou um alvo e recebe com frequência missões empresariais estrangeiras.

4.Com as economias do Estados Unidos e da Europa se recuperando lentamente, os fornecedores asiáticos acumularam estoques. Para evitar demissões, querem diversificar os destinos das exportações e fazem um esforço de vendas em países como o Brasil

No dia 10, sexta feira, haverá debate com os candidatos ao governo na Rede Massa




No dia 10, sexta feira, haverá o debate com os candidatos ao governo do Paraná na Rede Massa (SBT). O início será às 22hr30m. As regras mais soltas do debate da Massa darão mais liberdade aos 4 participantes para polemizarem na argumentação e contra argumentação, o que deixará o debate mais vivo e autêntico. Os assuntos serão escolhidos pelos debatedores e as réplicas e tréplicas darão espaço para as manifestações de cada um destes.

No dia 20 será na RIC (Record). O último debate será no dia 28 de setembro o debate irá ocorrer na RPC(Globo).

Pavan Sukhdev apresentará relatório TEEB em Curitiba


Com a intenção de provocar uma discussão global a respeito da importância da biodiversidade no desenvolvimento local, a ONU – Organização das Nações Unidas promoverá o Simpósio Internacional para Líderes Locais e Regionais, nos dias 9 e 10 de setembro, em quatro países considerados “elementos-chave” na conservação da biodiversidade do planeta: África do Sul, Índia, EUA e Brasil, que sediará o evento na cidade de Curitiba.

O Simpósio acontecerá de forma simultânea nas quatro nações e marcará o lançamento global do relatório TEEB – The Economics of Ecosystems and Biodiversity (A Economia de Ecossistemas e da Biodiversidade, em português), idealizado com foco nos líderes regionais e locais de todo o mundo. A intenção do Simpósio é apresentar aos participantes os resultados do estudo e, ainda, promover um debate mais regional, em cada um dos países-sede.

Em Curitiba, a apresentação do TEEB será feita pelo economista indiano e principal autor do estudo, Pavan Sukhdev, e será usada como gancho para debater, com autoridades locais, como é possível promover o desenvolvimento da América Latina – em áreas como segurança climática, geração de empregos, produção e distribuição de alimentos, geração de energia e conservação de água –, ao utilizarmos a biodiversidade a favor da economia.

Para isso, o especialista Carlos Eduardo Young, do Pnud – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, apresentará outro relatório, o “Biodiversity and Ecosystems: Why these are important for Sustained Growth and Equity in Latin America and the Caribbean” (“Biodiversidade e Ecossistemas: por que eles são importantes para o desenvolvimento sustentável e a equidade na América Latina e no Caribe”, em português), que comprova que a proteção e o uso sustentável da biodiversidade podem abrir novos mercados e, ainda, reenergizar atuais setores da economia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dessas regiões.

O Simpósio será fechado para especialistas e líderes locais e, além dos economistas Pavan Sukhdev e Carlos Eduardo Young, contará com a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o diretor da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, Peter May, e ainda o climatologista, membro do IPCC e conselheiro do Planeta Sustentável, Carlos Nobre.

 
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