sĂ¡bado, 20 de novembro de 2010

Yale vai devolver relĂ­quias de Machu Picchu ao Peru


REUTERS

O governo do Peru informou que a universidade norte-americana de Yale concordou em devolver milhares de artefatos retirados do sĂ­tio arqueolĂ³gico de Machu Picchu no inĂ­cio dos anos 1900, encerrando um longo perĂ­odo de disputa.

De acordo com o Peru, cerca de 40 mil artefatos, incluindo jĂ³ias, ossos e cerĂ¢mica das ruĂ­nas montanhosas dos incas estĂ£o em poder da influente universidade norte-americana.

O presidente peruano, Alan GarcĂ­a, disse na televisĂ£o estatal que ele negociou o acordo com a universidade e que as peças começarĂ£o a ser devolvidas a um dos principais pontos turĂ­sticos da AmĂ©rica do Sul no inĂ­cio de 2011.

'O governo peruano estĂ¡ agradecido por essa decisĂ£o e reconhece que Yale conservou as peças, que poderiam ter parado em coleções particulares ou atĂ© se perdido, e reconhece as pesquisas realizadas nesses anos', disse ele na noite de sexta-feira. A Yale nĂ£o se pronunciou sobre a notĂ­cia.

Os artefatos foram retirados do Peru depois que um pesquisador graduado em Yale, o explorador norte-americano Hiram Bingham, redescobriu Machi Picchu em 1911. O Peru alega que os objetos foram emprestados Ă  universidade por 18 meses, mas que nunca foram devolvidos.

García enviou uma carta ao presidente norte-americano, Barack Obama, na semana passada pedindo ajuda para conseguir as peças de volta.

No reino do "LulalĂ¡ e nĂ³is aqui Ă³ ..." tudo vira histĂ³ria de terror, inclusive a suserana Dilma e seus trĂªs porquinhos:

O Pisseti, ex-secretĂ¡rio da ComunicaĂ§Ă£o do Governo do ParanĂ¡, Ă© condenado por improbidade administrativa






Do Blog Politica em Debate:


Segundo informações divulgadas pelo deputado estadual Marcelo Rangel (PPS) hoje, o ex-secretĂ¡rio de Estado da ComunicaĂ§Ă£o Social no governo RequiĂ£o, Airton Pisseti, foi condenado por improbidade administrativa na 1ª Vara CĂ­vel de Curitiba. Segundo decisĂ£o do juiz Luiz Henrique Miranda, Pisseti teria usado, em 2007, a estrutura pĂºblica do Estado para fazer ataques pessoais contra Rangel.

Na Ă©poca, o deputado presidia comissĂ£o de investigaĂ§Ă£o da Assembleia Legislativa que apurava denĂºncias de irregularidades na ComunicaĂ§Ă£o Social do governo. Pisseti foi condenado Ă  perda dos direitos polĂ­ticos mais o pagamento de multa.

Crescimento dos paĂ­ses ricos deve diminuir em 2011



A OrganizaĂ§Ă£o para o Desenvolvimento e CooperaĂ§Ă£o EconĂ´mica (OCDE) espera que o crescimento do PIB mĂ©dio de seus membros mais ricos caia de 2,8% em 2010 para 2,3% em 2011, antes de voltar a 2,8%, em 2012.


O crescimento nos Estados Unidos e no Reino Unido deve seguir esse padrĂ£o. Mas, para o JapĂ£o e a Alemanha, o crescimento em 2012 deve ser menor que o de 2011. A AustrĂ¡lia e a PolĂ´nia tĂªm mais motivos para ficarem animadas. Seu crescimento deve aumentar nos dois prĂ³ximos anos.


O grĂ¡fico abaixo mostra a expectativa de crescimento para 2011 e 2012 em 12 paĂ­ses da OCDE:

Juiz reabre caso Toninho do PT

OpiniĂ£o e NotĂ­cias

JosĂ© Henrique Torres nĂ£o vĂª indĂ­cios que sustentem a tese de que Toninho estava 'no lugar errado e na hora errada'

O presidente do 1º Tribunal de JĂºri de Campinas, juiz JosĂ© Henrique Torres, determinou a reabertura das investigações do assassinato em 2001 do entĂ£o prefeito de Campinas, Toninho do PT, na saĂ­da de um shopping center da cidade.

Segundo o MinistĂ©rio PĂºblico, Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, teria atirado contra Toninho porque seu carro teria “atrapalhado a fuga” da quadrilha do bandido.

Arma nunca foi encontrada

O juiz JosĂ© Henrique Torres, no entanto, nĂ£o vĂª indĂ­cios que sustentem a tese de que Toninho estava “no lugar errado e na hora errada”. A arma do crime, uma pistola de calibre 9 mm, jamais foi encontrada.

Andinho estĂ¡ preso, condenado a 400 anos de prisĂ£o por sequestros, extorsĂ£o e latrocĂ­nio. Ele confessou dezenas de crimes, mas nega que tenha matado Toninho do PT.

MotivaĂ§Ă£o polĂ­tica

A viĂºva de Toninho do PT, Roseana Garcia, acredita que a morte de seu marido teve motivaĂ§Ă£o polĂ­tica por “atrapalhar e desagradar interesses de muita gente”.

As investigações sobre a morte de Toninho do PT serĂ£o reabertas no momento em que acontece o julgamento dos rĂ©us pelo assassinato de um outro prefeito do PT, Celso Daniel, ex-prefeito de Santo AndrĂ©. O promotor do caso, Francisco Cembranelli, diz que o crime teve motivaĂ§Ă£o polĂ­tica.


Relembrando:


ViĂºva de Toninho do PT reafirma que assassinato teve motivaĂ§Ă£o polĂ­tica

FELIPE RECONDO/Folha Online

08/11/2005 - 13h16

Roseana Morais Garcia, a viĂºva de AntĂ´nio da Costa Santos, o Toninho do PT, repetiu nesta terça-feira que o assassinato de seu marido teve motivaĂ§Ă£o polĂ­tica. Roseana, que presta depoimento na CPI dos Bingos, afirmou que Toninho do PT, quando estava Ă  frente da Prefeitura de Campinas (95 km a noroeste de SĂ£o Paulo), contrariou pelo menos 11 setores com negĂ³cios no municĂ­pio.

Disse tambĂ©m que, quando era vice-prefeito da cidade, Toninho do PT entrou com ações pĂºblicas contra o entĂ£o prefeito Jacob Bittar em obras superfaturadas que ele via irregularidades.

Toninho do PT foi assassinado em setembro de 2001 quando dirigia seu carro, perto de um shopping da cidade.

Roseana, viĂºva de Toninho do PT, fala Ă  CPI dos Bingos

Ainda na primeira parte de sua apresentaĂ§Ă£o, Roseana afirmou que se assustou com a notĂ­cia da morte do legista Carlos Delmonte Pires, no Ăºltimo dia 12 de outubro. "Eu me assustei profundamente com a morte desse legista", afirmou, acrescentando que as pessoas envolvidas no caso estĂ£o morrendo. "Isto Ă© um desespero."

Segundo Roseana, Delmonte fez o laudo de quatro pessoas assassinadas em Caraguatatuba (litoral norte de SĂ£o Paulo) que foram apontadas como responsĂ¡veis pelo crime. A PolĂ­cia Civil encontrou disquetes com laudos do caso Toninho na casa dele.

AlĂ©m de defender a tese de que a morte de seu marido teve motivaĂ§Ă£o polĂ­tica, Roseana acredita haver um elo entre as mortes de Toninho do PT e Celso Daniel, prefeito de Santo AndrĂ© (Grande SĂ£o Paulo) assassinado em 2002.

Emocionada, Roseana fez comentĂ¡rios sobre a morte do marido contendo o choro. Chegou a fazer algumas pausas para se recompor. "Hoje estou bem melhor, nĂ£o conseguiria falar isso [no passado] sem chorar."

A viĂºva --que afirma jĂ¡ ter sofrido ameaças anĂ´nimas-- disse que Toninho pode ter sido morto por contrariar interesses de "grupos poderosos". Nos Ăºltimos dias, ela disse ter pedido que fosse realizada uma varredura em seus telefones por suspeitar que estavam "grampeados". O resultado da vistoria foi negativo.

Crime planejado

Para o relator da comissĂ£o, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), as declarações de Roseana indicam que o assassinato de Toninho do PT foi planejado. "Tenho desconfiança de que esse crime tambĂ©m foi planejado", declarou, indicando que o assassinato de Celso Daniel tambĂ©m nĂ£o foi um crime comum. "O que ela falou leva a isso."

O senador criticou o presidente Luiz InĂ¡cio Lula da Silva, que ontem, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, defendeu a tese de crime comum no caso de Celso Daniel. "O presidente, com a responsabilidade que tem, nĂ£o deveria ter falado daquele jeito, se colocando contra a versĂ£o da famĂ­lia [de Celso Daniel]."

Segundo o lĂ­der do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), a PolĂ­cia Federal deverĂ¡ entrar nas investigações de Toninho do PT a pedido do Conselho Nacional do Direito da Pessoa Humana.

Resposta

Em maio do ano passado, a viĂºva entregou um abaixo-assinado ao presidente Lula com cerca de 53 mil assinaturas, no qual solicitava a intervenĂ§Ă£o da PolĂ­cia Federal nas investigações. A viĂºva diz que nĂ£o teve resposta sobre a solicitaĂ§Ă£o.

Em uma nota divulgada no ano passado, a ONG "Quem matou Toninho?" afirmou que o "presidente Lula foi omisso" em relaĂ§Ă£o ao caso. Garcia e a ONG nĂ£o aceitam a versĂ£o da PolĂ­cia Civil de que o prefeito tenha sido assassinado porque seu carro atrapalhou a fuga da quadrilha do seqĂ¼estrador Wanderson Newton de Paulo, o Andinho --Ăºnico sobrevivente da quadrilha.

Os outros quatro membros da quadrilha de Andinho acusados pela polĂ­cia de envolvimento no crime foram mortos pela PolĂ­cia Civil em uma aĂ§Ă£o em Caraguatatuba, dias apĂ³s a morte de Toninho. O caso Ă© investigado pelo Gaerco (Grupo de AtuaĂ§Ă£o Especial e RepressĂ£o ao Crime Organizado).

Com Folha de S.Paulo

Pesquisa revela altissima rotatividade no EMPREGO FORMAL

Empregos no Brasil duram menos de dois anos, diz pesquisa da UnB

40% das pessoas que trabalham com carteira assinada perdem o emprego todos os anos, uma taxa altĂ­ssima de rotatividade. 50% dos empregos duram menos de 24 meses; 25% duram menos de oito meses. Apenas 25% tĂªm duraĂ§Ă£o maior que cinco anos, segundo dados do Caged

Metade dos trabalhadores brasileiros fica menos de dois anos no mesmo emprego. Essa Ă© uma das conclusões da pesquisa feita por Roberto Gonzalez, sociĂ³logo e mestre em Sociologia pela Universidade de BrasĂ­lia (UnB). A dissertaĂ§Ă£o de mestrado Flexibilidade e PermanĂªncia - A DuraĂ§Ă£o dos Empregos no Brasil foi defendida, no Departamento de Sociologia da instituiĂ§Ă£o.

Gonzalez concentrou o levantamento nos trabalhadores de carteira assinada do setor privado. Ele calculou que 50% dos empregos duram menos de 24 meses; 25% duram menos de oito meses. Apenas 25% tĂªm duraĂ§Ă£o maior que cinco anos. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 40% das pessoas que trabalham com carteira assinada perdem o emprego todos os anos, uma taxa altĂ­ssima de rotatividade.

Na defesa da dissertaĂ§Ă£o, a professora Astrid KĂ¼chemann elogiou a habilidade do pesquisador em trabalhar com nĂºmeros, algo que estava em desuso na Sociologia nos Ăºltimos anos. Segundo ela, a anĂ¡lise quantitiva foi estigmatizada como uma abordagem positivista, mas Gonzalez soube trabalhar bem os dados. "Em alguns momentos, eu me senti como se estivesse lendo O SuicĂ­dio de Durkhein", compara a professora.

 
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