O Ministério Público do Rio denunciou a Usiminas por apresentar auditoria ambiental considerado falsa e omissa sobre a operação parcial da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico). O relatório seria usado no processo de licenciamento da siderúrgica, instalada na zona oeste do Rio.
A Usiminas foi escolhida para fazer auditoria ambiental na CSA após a siderúrgica ser denunciada por crimes ambientais pelo derramamento de ferro-gusa em poços ao ar livre, o que provoca, segundo o MP, danos à saúde da população vizinha.
Mas de acordo com a Promotoria, a empresa forneceu na auditoria uma informação falsa e foi omissa em dois pontos.
O Ministério Público informou que os denunciados afirmaram no relatório de auditoria ambiental que não foi possível, durante a inspeção, analisar a cambagem de ferro-gusa no poço de emergência. A Promotoria diz que documentos fornecidos pela própria CSA apresentam a informação referentes ao dia da visita dos técnicos da Usiminas à siderúrgica.
O órgão apontou ainda que os técnicos não mencionaram no relatório que a CSA excedeu o limite de emissão de SO2 (dióxido de enxofre) em 27 de janeiro e 10 de fevereiro. A segunda omissão foi a falta de uma análise comparativa entre a tecnologia de controle de poluentes usada na siderúrgica do Rio e as utilizadas em todo o mundo.
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