O ex-deputado federal Gustavo Fruet, que foi um ótimo e bem votado deputado federal ao não disputar uma reeleição garantida ao ouvir gente errada, inclusive o Pessuti e este o deixou com a brocha na mão, saiu derrotado para a eleição ao senado. Depois ele não acertou quando recusou o cargo de secretário no novo governo Beto Richa, como também até o momento ao não aceitar em ser o vice do Luciano Ducci na próxima disputa eleitoral. Obcecado por uma pretensão também "não reconhece como importante" a oferta feita pela direção do PSDB do Paraná para que assuma a secretaria-geral da Executiva estadual do partido, na convenção marcada para domingo, assim ele, cego pela compulsão a candidatura a prefeito, equivocadamente abre mão do segundo cargo partidário mais importante no estado.
Fruet, que nunca investiu muito na organização partidária de base e por este motivo não possui um espaço maior no partido, mais uma vez reagiu mal ao belo reconhecimento, que lhe foram feitos em diversas ocasiões sobre os mais diferentes espaços,ao citar que "a prioridade é ser candidato a prefeito de Curitiba", dizendo que "seu foco está na Capital" e que "qualquer outra posição não é relevante". Até porque ele sabe que por não participar ativamente da construção diária do partido do ponto de vista de sua organização não terá qualquer poder sobre os rumos da legenda em Curitiba na busca do direito a disputar este cargo, já que a direção municipal do PSDB continua por mérito sob a direção do vereador João Cláudio Derosso e este, tal qual o Beto também já demonstrou com suas atitudes, e para bom entendedor meia palavra basta, irá honrar o acordo histórico com o PSB.
O que o Gustavo insinua não é justo e muito menos democrático, pois a direção estadual cometeria um sério erro ditatorial caso viesse a intervir no Diretório Municipal de Curitiba impondo que Fruet seja ungido a força como candidato a prefeito. O que ele como qualquer filiado tem direito é de se colocar enquanto candidato a candidato caso o conjunto partidário escolha o caminho da candidatura própria, mas insinuar que ocorra uma intervenção não é digno de um político com a sua envergadura e trajetória, pois sempre foi um democrata sincero.
Com certeza mais uma o Gustavo vez está cercado de péssimos conselheiros e estes pelos mais diversos motivos, e nisto incluo o medo de uns e outros que posteriormente ele queira sair de novo candidato ao senado, o empurram para o ostracismo.
O Fruet, que tudo quer, é um grande político humanista e até a pouco foi um ótimo parlamentar, mas com tantos equívocos demonstra ser um péssimo estrategista ao seguir o mesmo caminho que um senador a pouco seguiu, sendo que o fim deste foi raivosamente chorando assumir na eleição passada que apoiaria o irmão em vez de ser fiel a candidatura da agremiação ao governo. Este também queria que o Diretório Nacional "democraticamente" interviesse impondo a sua candidatura.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Fruet, quem tudo quer nada tem
quarta-feira, abril 13, 2011
Molina com muita prosa & muitos versos
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