A assessoria de imprensa dos Correios no Paraná informou que a empresa aguarda que a federação que reúne os sindicatos em greve apresente oficialmente uma contraproposta. Para o Sintcom-PR, a proposta já foi apresentada e nada novo deve ser protocolado. De acordo com os Correios, 35% das correspondências simples e encomendas simples de todo o país estão com a entrega atrasada. Ainda não havia balanço dos números no Paraná, mas se sabe que também existem atrasos. Um mutirão de entrega desses objetos foi feito no último fim de semana e 210 mil correspondências simples foram entregues. Funcionários de outros setores foram deslocados para fazer a triagem e a entrega no sábado (17) e no domingo (18). A assessoria de imprensa informou que o remanejamento para a triagem ocorre também durante a semana. Os funcionários dos Correios que entraram em greve são os carteiros, operadores de triagem (que fazem a separação dos documentos), atendentes e motoristas. Números da paralisação Segundo a assessoria de imprensa dos Correios no Paraná, 21,5% dos 6,5 mil funcionários no estado estavam em greve nesta quarta-feira (21) no Paraná. Aproximadamente 70% dos 6,5 mil funcionários do setor operacional estavam em greve, de acordo com o balanço do sindicato feito pelo Sintcom-PR na terça-feira (20). O sindicato afirmou que a conta dos Correios é feita com base em todo o quadro de funcionários da empresa, mas os setores administrativos não participam da greve. Reivindicações Os trabalhadores pediram um reajuste linear de R$ 400, além da reposição dos 7,16% da inflação referente ao período entre agosto de 2010 e julho de 2011. A categoria ainda queria discutir um piso salarial que seria de aproximadamente R$ 1.635 (atualmente o piso do carteiro é de R$ 807), o aumento do vale-refeição de R$ 23 para R$ 30 e um do auxílio extra, de R$ 130 para R$ 300. (GP)Greve nos Correios completa uma semana e segue por tempo indeterminado
A greve dos funcionários dos Correios completou uma semana nesta quarta-feira e segue por tempo indeterminado. A categoria aguarda uma nova proposta dos Correios e tem feito assembleias diárias para votar a continuidade da greve a avaliar o movimento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR).Greve dos Correios em Londrina completa uma semana sem negociações
"Está tudo na mesma. Nós estamos esperando um canal de negociação. Até agora não houve nada. A gente ouve falar que existe uma movimentação em Brasília para tentar construir uma contraproposta para fechar uma negociação", comentou.
Logo após o início da greve na última semana, os Correios enviaram uma nota oficial dizendo que ofereceram todas as condições para o fechamento do Acordo Coletivo 2011/2012, mas apesar de todos os esforços da empresa, a greve foi deflagrada.
A versão do sindicato é diferente. Os funcionários alegam que a empresa se mostrou inflexível no aumento do percentual oferecido ou na discussão dos benefícios adicionais. A categria pede reajuste de R$ 7.32%, pagamento do piso de R$ 1.632, além de aumento do vale-refeição de R$ 23 para R$ 30 e da cesta básica de R$ 130 para R$ 300.
Os Correios ofereceram R$ 6,87%, valor abaixo do índice inflacionário do ano que foi de 7,26%. O vale-refeição ficaria em R$ 25 e a cesta básica em R$ 140, proposta que foi rejeitada na assembleia que decidiu pela paralisação.
Em Londrina, duas regiões são as mais afetadas pela paralisação: norte e leste, que estão com mais da metade das correspondências atrasadas. Os serviços de Sedex que estavam atrasados foram entregues em um mutirão no final de semana.
A greve segue por tempo indeterminado. (O Díario)
Em uma semana de greve, 200 mil cartas e encomendas deixaram de ser entregues
Na primeira semana da greve dos funcionários dos Correios, cerca de 200 mil cartas e encomendas deixaram de ser entregues em Maringá, segundo estimativa da regional dos Correios. A empresa mantém a entrega, mas como 50 dos 190 funcionários da distribuição cruzaram os braços, muitas correspondências ainda não chegaram até seus destinatários.
A prioridade para os 140 funcionários que ainda não aderiram à greve são: Sedex, malotes, objetos registrados e telegramas. “25% aderiram à greve. O maior problema é as correspondências simples, já que não podemos dar prioridade a elas”, disse o gerente regional do Correios em Maringá, Carlos Roberto Mariani.
Mariani disse que a alternativa para as pessoas que não receberam boletos ou correspondências simples é entrar em contato com o remetente. “Algumas pessoas estão vindo no balcão das agências procurar suas correspondências. Chegamos a um volume muito grande de cartas paradas e não há condição de ficar procurando”, disse o gerente.O sindicato da categoria, Sintcom-PR, contesta que apenas 25% aderiram à greve e afirma que 50% dos funcionários da distribuição já estão parados. “Posso afirmar categoricamente que já são 50% porque somos responsáveis pelo sindicato. Infelizmente esta greve continua, mas esperamos que as negociações tomem um rumo ainda nesta quarta”, explicou o diretor executivo do Sintcom-PR, Osmar Silva.
Funcionários dos Correios farão nova proposta para encerrar paralisação
Os representantes dos funcionários dos Correios devem encaminhar nos próximos dias uma contraproposta para o acordo coletivo e, assim, tentar encerrar a greve. Essa pode ser uma solução para o fim da paralisação que está completando uma semana.
O presidente da empresa, Wagner Pinheiro de Oliveira, disse na segunda-feira (19) ter informado os sindicatos de que aceitaria analisar uma contraproposta. A categoria vai realizar novas assembleias na manhã desta quarta.
Os grevistas fizeram na terça, em Brasília, um “enterro simbólico” de Oliveira e do ministro Paulo Bernardo (Comunicações). Os funcionários também foram à Câmara dos Deputados buscar apoio para a abertura de uma nova rodada de negociações com a empresa. (GM)
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