domingo, 31 de julho de 2011

Paraná tem 12 empresas na lista suja de trabalho escravo

Existem no Paraná doze empresas na lista suja do trabalho escravo, cadastro do Ministério do Trabalho que apresenta um total de 251 infratores que exploram trabalhadores em situação análoga à de escravo, em todo o país. São especialmente fazendas e reflorestadoras, a maioria situadas nos municípios de Dr. Ulysses e Palmas.

A relação dos paranaenses na lista é a seguinte:

Real Sul Reflorestamento América do Sul, de Bocaiúva do Sul; Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados, de Campina do Simão; Agostinho Zarpellon e Filhos S/A, de Irati; Wilson Dissenha, da Fazenda Santa Mônica, de Palmas; Ari Fogaça da Silva Sengés, da Fazenda Itaripuã, de Dr. Ulysses; Dirceu Bottega, da Fazenda Santa Rosa, de General carneiro; Joel Lucas Malanski, de São João do Triunfo; José Agnelo Crozetta, da Fazenda Lago Azul, de Rio Branco do Sul; Madepar S/A, de Palmas; Nutrivale Madeiras e Erva Mate, de União da Vitória; Vieira Cardoso Embalagens, de Dr. Ulysses; Samuel Jorge ME, de Dr. Ulysses;
Nesta semana, quinze empregadores tiveram seus nomes retirados da lista, dois por decisão judicial transitada em julgado e dois de forma temporária por ação liminar.
Os nomes são mantidos na lista nos casos em que o empregador não quitou as multas impostas pela fiscalização do trabalho, por reincidência, e nos casos de ações que estejam tramitando no Poder Judiciário. O ministério informa que também há pessoas que recorrem ao Poder Judiciário para ter seu nome excluído da lista e, em cumprimento à decisão judicial, o nome é imediatamente retirado.
Segundo o ministério, nesta atualização, foram analisados os relatórios de fiscalização e pesquisados dados das superintendências regionais do trabalho e emprego entre outros órgãos. Também foi consultado o Sistema de Acompanhamento do Trabalho Escravo do ministério.
Enquanto o empregador está com o nome no cadastro, ele não recebe financiamentos com recursos públicos. Além disso, o setor privado penaliza os infratores por meio do Pacto Nacional com medidas restritivas de relacionamento comercial. (ParanáExtra)


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