sábado, 2 de julho de 2011

Com a máquina pública reorganizada, do ponto de vista fiscal saneada, dinheiro em caixa e total apoio político o governo Beto Richa decola

A moratória do governo estadual terminou e a gestão de Beto Richa começa a decolar. As licitações, que ficaram quase congeladas nos primeiros meses do ano, retornaram com força nas quatro últimas semanas. O corte nas despesas e a postergação de dívidas contribuíram para que o caixa ficasse positivo em valor recorde. Outro fator decisivo para a atual gestão é o apoio maciço da Assembleia Legislativa. Do ponto de vista da melhoria de gestão foram criadas duas supersecretarias estaduais, aprovada pelos deputados estaduais na semana passada pelo placar elástico de 38 votos a 6, quase uma unanimidade. Elas servirão para dar mais racionalidade e rapidez na execução dos programas de governo.

Sobre o controle dos gastos, o ritmo das compras públicas mostra bem como está o andamento do governo. Somando as quatro modalidades mais utilizadas (concorrência, convite, pregão eletrônico e pregão presencial), a gestão de Beto Richa fez 380 aquisições no período de 1.º de janeiro a 15 de junho. Foram exatamente 500 compras a menos do que o realizado no mesmo período de 2010. A queda brusca, de 57%, foi influenciada pelo ritmo acelerado típico dos anos eleitorais. Mas, comparando 2011 com 2009, também houve uma redução significativa, de 40%. Com estas economias o governo poderá priorizar o que é central para este governo, no caso a educação, a saúde e a infraestrutura.

Economia

Graças a uma profunda auditoria e análise dos gastos e custos, feita pela Secretaria da Fazenda irmanada com as demais Secretarias, o orçamneto ficou fortalecido por haver menos aquisições desnecessárias, pela revisão de contratos duvidosos e postergação de pagamentos duvidosos o governo do Paraná conseguiu economizar um valor recorde. Os dados apresentados referentes à 1.º de janeiro a 31 de maio deste ano, mostram que foi acumulado R$ 1,7 bilhão em caixa. No mesmo período de 2010, o governo tinha R$ 1,3 bilhão. As despesas necessárias não diminuí­­ram de um ano para outro e até cresceram 7,7%, mas os gastos estão sendo feitos no que é estratégico. Com a aplicação da devida política fiscal a arrecadação subiu mais, impactando positivamente no superávit. Por causa da eficiente ação do secretário Hauly as receitas aumentaram 10,2%, totalizando R$ 9,9 bilhões.

O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, na apresentação do balanço financeiro do estado do primeiro quadrimestre, havia reclamado da arrecadação entre os meses de janeiro e abril, mas ressaltou que as contas estavam “reequilibradas”, mas hoje ele comemora os resultados do saneamento do erário, que foi deixado arrebentado pelos antecessores Roberto Requião e Orlando Pessuti, ambos do PMDB.

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