Com o Paraná debaixo de água a tragédia se abate,
principalmente sobre os camponeses e os habitantes dos pequenos municípios.
Conversando com meu amigo Hamilton Serighelli, antigo servidor
público da Secretária do Trabalho e assessor para Assuntos Fundiários do
governo do Paraná, entre vários assuntos abordados, entre eles a demarcação ou
não das terras indígenas, a questão da lentidão na execução da reforma agrária,
como sobre o micro cooperativismo sendo desenvolvido nos assentamentos, veio a triste
notícia da tragédia ambiental que com o excesso de chuvas, além do resto do estado, também se abateu sobre o assentamento do MST em Querência do
Norte.
As chuvas constantes no estado a mais de um mês causaram
inundações em 56 municípios, verdadeiro desastre ambiental, como um terrível drama
para nós humanos e o restante das formas de vida, que coexistem nas
propriedades rurais e nas cidades por este nosso interior do Paraná.
No meio desta tragédia um pesado impacto foi sofrido pelos
cooperados da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante Ltda.
(COANA). Lá estes cooperados, como fruto de muita luta e muitos anos de trabalho, construíram um assentamento
modelo.
No meio desta catástrofe ambiental, por causa das
inundações, além das perdas na agricultura, morreram 1500 cabeças de gado, em
sua maior parte gado leiteiro, base da produção industrial no laticínio da
Cooperativa, outra importante fonte de empregos em uma região carente e pouco
industrializada.
Segundo o Hamilton o MST em conjunto com governo do estado e
o Incra estão agindo em conjunto para buscarem soluções para que o importante assentamento do MST, um modelo de produtividade
e diversificação de atividades econômicas para outros, não sucumba pelas fortes
perdas econômicas sofridas, que desabaram como um diluvio sobre este laborioso
povo.
Esperamos que estes
assentados, como por todo o estado os outros vitimados pelas enchentes, recebam todo o apoio que merecem!!!
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