O mundo espera que o papa Francisco não venha rezar pelo casticismo de Bento XVI
Muitos teólogos progressistas, tais quais o brasileiro Boff,
o argentino Esquível, ou o cardeal de
Tegucigalpa, Honduras, Oscar Rodrígues Maradiaga, um fiel seguidor do mártir Óscar Arnulfo Romero Galdámez, e que segundo dizem foi um dos
principais articuladores nos bastidores da eleição do argentino cardeal Bergoglio,
hoje papa Francisco.
Será que ele “é um segundo papa João XXIII”?
Espero que sim, quero
estar equivocado!!!
João XXIII foi um papa que antes enquanto cardeal era super
conservador e que depois de empossado no comando do Estado do Vaticano adotou
política progressistas enquanto maior dignitário da Igreja. Políticas estas
altamente reformadoras, e que permitiram a partir do Vaticano II o nascimento e
o florescimento da Teologia da Libertação. Sendo que um dos grandes pensadores
aplicadores destas ideias renovadoras foi o brasileiro Dom Helder Câmara. Ele
foi um dos que estiveram presentes durante o encontro que deu origem ao Pacto
das Catacumbas, como um dos grandes mentores de Medellin: http://molinacuritiba.blogspot.com.br/2013/03/dom-helder-e-o-pacto-das-catacumbas.html
Se o "Francisco" for menos "Francesco" e
mais "Chico", "Pancho", etc. pode acabar surpreendendo a
todos os céticos, até a mim mesmo, que pouco espero dele. Vejo nele mais um
ressurgimento das políticas de Leão XIII, de Pio XI, onde ocorre o
ressurgimento da ICAR no seu integrismo, enquanto alternativa de poder temporal
implementada pela conservadora Ação Católica. Coisa na qual se deu as bases
para o surgimento do fascismo, e com ele no poder a recriação do Estado do Vaticano
em seu território.
A Ação Católica, aqui no passado aqui tão defendida por Plínio Correa, o fundador
da TFP, sendo também o berço do Integralismo brasileiro de Plínio Salgado, mero
copião do Integralismo católico português, que lá levou o Salazar ao poder, já nasceu hiper conservadora.
A Igreja, que por causa dos escândalos sucedidos de
escândalos, por todo o mundo perde fiéis. Para não perder o seu “rebanho” ela,
que sempre se coloca como “santa e pecadora”, é forçada a reavaliar suas
condutas e posturas, a sair dos padrões dos porões da Idade Média, onde ela um
dia foi poder temporal e "espiritual", e que os dois papas anteriores
a Francisco rompendo com o Vaticano II, a tentaram recolocar.
Hoje, neste mundo que pretende ser laico, como qualquer ONG
de cunho religioso, a ICAR está com suas entranhas exposta, e assim sujeita a
fiscalização da sociedade a qual permeia, e está, com o aumento do acesso a
informação, a cada dia tem uma visão mais crítica sobre tudo. Será que ele
seguirá os caminhos do Vaticano II?
Tomara que sim!!!
Aguardemos!!!
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