Mas quanto estamos avançando?
Vivemos uma linha tênue entre um passo a frente e o retrocesso. Ora avançamos com maior inserção no mercado de trabalho, na política, enquanto chefes de família e assim, ganhamos mais respeito e admiração, ora, caímos nas armadilhas do preconceito, do machismo. Isso porque nos rendemos a estereótipos que remontam à mulher maravilha e para tanto, nos transvestimos de hábitos tradicionalmente masculinos com o intuito de sermos aceitas no universo deles.
Exigem-nos demonstração de força, por isso respondemos escondendo nossas emoções, como se houvesse algo errado nisso, aliás, são muitas as exigências para as mulheres. Por que precisamos ser lindas, inteligentes, bem sucedidas, tudo ao mesmo tempo? Quem nos impõe essa missão impossível? E o pior é que nos rendemos.
Por mim, digo que não desejo ter tantas qualidades, não desejo estar em diversos lugares, não quero ser melhor, apenas igual. Somos, no mundo, metade homens, metade mulheres. Não há razão para que não tenhamos o mesmo equilíbrio em todas as facetas da sociedade.
Gosto da definição da filósofa e marxista Rosa Luxemburgo: “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.
O alcance da igualdade e da liberdade é um desafio permanente. Mulheres, não percamos tempo com os preconceitos, com os estereótipos remanescentes de uma sociedade machista. Cada dia é uma nova luta, uma nova conquista.
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