O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e o Banco Santander começaram a discutir hoje (12) em busca de uma solução sobre o aumento do número de demissões de bancários desde o início do mês de dezembro. A negociação se deu com a intermediação do Núcleo de Solução de Conflitos do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. Um novo encontro foi agendado para a próxima sexta-feira (14).
Em razão do início do processo de negociação, a audiência de dissídio no TRT, que deveria ocorrer hoje, foi adiada para terça-feira (18). No entanto, a liminar que suspendeu as demissões do Santander em dezembro está mantida e o pedido de suspensão da liminar feito pelos advogados do banco não foi julgado. Na quinta-feira passada (6), o TRT decidiu suspender as demissões sem justa causa do banco em São Paulo até que sindicato e empresa entrassem em um acordo.
De acordo com o banco, não há um plano de demissão em massa no Santander. Os advogados admitiram ao TRT, no entanto, que cerca de 440 demissões ocorreram no mês de dezembro (considerando também os pedidos de desligamento feitos pelos próprios trabalhadores), mas ressaltaram que o número de empregados demitidos neste ano pelo banco ainda é inferior ao do ano passado. O sindicato argumenta que o número de homologações de desligamento, só na primeira semana de dezembro, superou a média mensal de demissões.
Outra audiência, entre o Sindicato dos Bancários do ABC e os advogados do Santander, marcada para hoje, que também trataria sobre o aumento de demissões, foi adiada. O TRT concedeu cinco dias para o banco apresentar mais informações sobre o desligamento dos empregados. (AB)
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