A Dilma está na dela, pensando em 2014. Quando pode foge dos
efeitos da crise causada pelo “mensalão”. De um lado, ela disse que não iria
questionar a decisão do Supremo, o que a "deixa bem" com a opinião
pública, e ao mesmo tempo vai a posse do presidente Joaquim para mostrar para a
galera interna, a do "bate palma", que "não está feliz" com
os membros do mesmo, como agora em Paris foi obrigada a defender a imagem do
Lula, a qual a sua está casada.
No ato de desagravo contra o STF e a favor do Zé Dirceu,
ocorrido aqui em Curitiba, eram poucas as pessoas que exercem cargos relevantes
(ministros, deputados, vereadores, comissionados, etc.) que estiveram
presentes. Aqui a ministra Gleisi, que não foi ao ato, tem assumido o discurso
do "novo PT", o que claramente mostra o que o Planalto está pensando.
A cada dia fica mais longe a possibilidade do Lula querer
impor a recandidatura a presidência, vários dos dirigentes do seu grupo interno
estão condenados, e outros estão sendo rastreados pela PF e pela PGU. A
"desgraça" para alguns não é ruim para outros, embora todos estejam
na corda bamba. A merda está no ventilador, e este foi ligado.
A PGU e o Supremo com
os novos fatos surgindo envolvendo o Lula tenderão a ampliar o leque contra o
partido do governo, com irão atingir também a oposição com reavivamento legal
dos fatos que envolvem o “mensalão mineiro. O processo de desgaste de imagem
ocorre a médio prazo, e a situação e a oposição sabem muito bem disto. Com o
"mensalão" permanecendo em pauta os outros escândalos, que cedo ou
tarde irão voltar a agenda política principal, ficam na mídia em segundo plano.
Se existe o jogo externo para desacreditar o PT, como por
parte deste ações contra a imagem da oposição, internamente nos partidos
existem as guerras intestinas pelo controle dos mesmos, e estas são mais duras
do que as contra o inimigo externo. O “fogo amigo” consegue ser ainda mais
devastador.
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