Começa nesta terça-feira a campanha no rádio e na televisão e, na avaliação de cientistas políticos, dá a largada à fase decisiva da disputa municipal porque torna os candidatos conhecidos para o grande público, podendo influenciar os indecisos, que, segundo matéria disponível no site iG, representam entre 8% e 15% do eleitorado nas principais capitais.
O iG entrevistou o cientista político Antônio Lavareda, presidente da empresa de consultoria política MCI, que avaliou que, “a televisão é o principal fator da eleição”.
-- Já era no passado e vai continuar sendo. É o único veículo que nos permite atingir os indecisos e os eleitores com menor consolidação das respectivas intenções de voto, afirmou.
De acordo com Lavareda, os reflexos da propaganda de TV podem ser vistos nas curvas das pesquisas de intenção de voto em um curto espaço de tempo.
-- No dia 30 de agosto, já vai ficar bastante perceptível o rumo das eleições nas capitais em função desses nove dias de propaganda na TV, avaliou.
A campanha em Curitiba
Recentemente, em entrevista ao blog, o jornalista e cientista político curitibano Emerson Cervi antecipava que os programas eleitorais serão fundamentais para “desenrolar” a campanha na Capital paranaense.
É que as duas pesquisas divulgadas – Datafolha e Ibope – mostram empate entre os três principais candidatos a prefeito de Curitiba – Luciano Ducci, do PSB, Gustavo Fruet, do PDT, e Ratinho Júnior, do PSC.
Até em função deste empate, avaliou Cervi, esta é uma das campanhas mais disputadas dos últimos tempos em Curitiba. Nunca – disse ele – a cidade teve três candidatos disputando 2/3 de votos (juntos) no início da campanha. (Roseli Abrão)
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