Brasil 1,99, o eterno refém dos interesses internacionais

Enquanto ficamos comprando lixo chinês, cujos preços para exportação são subsidiados (dumping), a nossa industrialização vai para o ralo. Desde o governo Sarney, onde começa este processo, passando pela sequência de governos que o sucedeu, entre estes o do Lula, as nossas fronteiras estão escancaradas.

Cada porcaria que compramos de fora aqui é um estímulo para um emprego menor remunerado a menos, já que cada vez menos pela industrialização agregamos valores a nossos produtos.

O problema maior é que a China, hoje maior compradora de nossas commodities, começa a passar por um processo de desaquecimento da economia interna, como por retrações nas exportações, já que os EUA e a Europa, grandes compradores estão com suas economia passando por uma pesada crise.

Além de por causa da crise internamente cada um destes países começarem a de novo desenvolverem o chauvinismo, e isto afeta o nosso maior comprador, do qual a cada dia nos tornamos mais reféns.

Outro grande problema é que a China tem grandes reservas de matéria prima estocadas, o que nos fragiliza nesta relação ainda mais. Na relação com nós os EUA e a Europa, o que hoje também acontece na nossa relação comercial com a China, a prática sempre foi está, só nos querem como meros exportadores de matéria prima. Mas a culpa é nossa, de nossa inanição, e de nossos governos historicamente subservientes aos interesses do grande capital internacional. Este, em seus países de origem, imprimem dinheiro, papel podre cada vez mais sem valor, e vem com este especular em nosso mercado, que possui as maiores taxas de juros do mundo, como forma de aliviar as suas crises internas.