quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Graças ao deputado Douglas Fabrício novamente a batata nas mãos da família Requião está assando

Desde que foi ajuizada pelo PRP no dia 15 de Julho de 2010 a ação no TRE-PR questionando a utilização da estrutura administrativa do Estado do Paraná no final do Governo Requião para promoção das candidaturas do ex-governador ao Senado e de seu sobrinho João Arruda, a Câmara dos Deputados a batata nas mãos da Lúcia Requião começou a assar.

A representação descrevia 60 fatos que comprovariam a utilização indevida dos bens, cargos públicos e Agência Estadual de Notícias para alavancar a então pré-candidatura de João Arruda e de Roberto Requião a Senador. No processo eram citados diversos trechos de matérias produzidas pela agência do Estado que dão destaque indevido e desleal ao sobrinho do governador e questionavam as ações do PROVOPAR Estadual, entidade presidida pela mãe de João Arruda, Lúcia Arruda, como doações de ambulâncias, caríssimos aparelhos de mamografia, brinquedos, comida, etc., doações que o PRP acusou que serviram para os parentes da dona Lúcia posteriormente, graças aos "mimos recebidos", criarem as suas futuras bases de apoio para a campanha eleitoral.

O Jorge Luiz, presidente do PRP, afirmou que: “a ação foi proposta porque a disputa deve ser igual para todos, sem o uso da máquina estatal e de cabos eleitorais de luxo, pagos com dinheiro público”.

Agora com o pedido de informações por parte do deputado Douglas Fabrício (PPS) a abertura de uma nova CPI contra o período de governo do Requião, agora envolvendo a Provopar, pode se tornar realidade, já que indícios para a justificar não faltam. O agravante para a nepotista família Requião é o fato que com novos dados o processo anterior ajuizado pelo PRP poderá ganhar um nova dimensão e ser reavivado, assim desencadeando pela maior fundamentação, já que os dados apresentados pela Provopar podem trazer novos esclarecimentos sobre os fatos e se tornarem novas provas.

Em setembro do ano passado corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Irajá Prestes Mattar, votou a favor da cassação da candidatura e declaração de inelegibilidade por oito anos do sobrinho de Roberto Requião, o candidato a deputado federal João Arruda (PMDB).

Embora os demais juízes do TRE na época tivessem mantido a candidatura a forte argumentação do corregedor e o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que descreveu com detalhes mais de 60 fatos irregulares agora pode serem fortalecidos com novas provas e com elas o processo poderá ser reaberto ou novo pedido ajuizado.

Levando em conta os inúmeros precedentes de condenações nos Tribunais, Requião e Arruda ainda poderão serem condenados a pagarem pesadas multas e serem cassados, e assim também ficarem inelegíveis.

De acordo com o texto da Lei da Ficha Limpa, projeto de iniciativa popular aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, em caso de condenação, a inelegibilidade, que é a proibição de se candidatar é de 8 (oito) anos.

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