terça-feira, 3 de julho de 2012

Requião X Pessuti, ou, o pau come na casa de Ulisses

Cada um para um lado ...



Orlando Pessuti (PMDB), ex governador e atual conselheiro do BNDES, espaço que ocupa por indicação de Temer, Paulo Bernardo e Gleisi, como ele, todos inimigos mortais do Requião, não dando importância para as ameaças do ex-caudilho do Canguiri de o expulsar do partido, por este estar apoiando à candidatura de Ratinho Júnior (PSC) à prefeitura de Curitiba, ironizou:


 "Se formos pensar em exclusão, temos que começar pelo próprio Requião, que é contumaz em infidelidade partidária"

O ex-governador anteriormente havia dito que apoiaria o candidato do PMDB, ex-prefeito Rafael Greca, mas não disse até quando. O grupo do Pessuti votou em massa no Greca, não que estivesse com ele, só para impedir que o Ducci tivesse um tempo maior de TV e depois deixar o abacaxi nas mãos do mesmo. Existe quem diz que o apoio do Requião ao Greca era um blefe, já que o espertalhão acreditava que ou o pré candidato recuaria por medo de perder a convenção ou os seus adversários internos votariam contra o mesmo por este estar sendo apoiado pelo senador, assim o Requião estaria liberto. O feitiço virou contra o feiticeiro. Tanto o grupo do Pessuti votou a favor da candidatura própria como o grupo do Milton, que apóia o Gustavo Fruet.



A pouco tempo atrás o filho do Pessuti  foi preterido  na formação da atual direção do PMDB municipal e imigrou para o PSC. Quando ele foi para o partido do Ratinho ficou claro a quem o pai iria apoiar. Na convenção do PSC o Pessuti abertamente declarou apoio ao candidato  a majoritária daquela organização partidária. Pessuti também disse não ter nada contra Greca, mas alegou que não irá apoiá-lo por causa de Requião, uma boa desculpa com fundamentos, já que rompeu com o desafeto desde que foi impedido de disputar o governo do Estado em 2010. 
Pessuti também rebateu a ameaça de expulsão do PMDB dizendo que no segundo turno da campanha de 2006 Requião não apareceu em comício do então presidente Lula da Silva (PT) em Curitiba, porque na época tinha o apoio do PSDB para sua candidatura à reeleição para o governo:



 "Ele fugiu e foi para Florestópolis, para não subir no palanque do Lula porque trabalhou no segundo turno para o Alckmin".


O Requião, que em seus discursos sempre combateu as "raposas felpudas", ficou com o rabo preso nas mãos do Greca, que com certeza irá impor o seu próprio ritmo na campanha, que não será usada por "outros" com pensaram que seria. O Greca afaga o Requião, mas também está próximo do Temer e do governo, comandado pelo PT nacional, do qual, dizem, também está recebendo ajuda para a campanha.

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