A Virada Cultural, que começa neste sábado, concentra shows, espetáculos de teatro, exposições, exibições de cinema e outras atividades em 24 horas de programação ininterrupta. Evento faz parte da Corrente Cultural 2011
Agrupados sob o mote da não violência – em sintonia com o manifesto “Por uma Cultura da Paz e da Não Violência”, da Unesco, e a campanha Paz sem Voz É Medo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), do qual a Gazeta do Povo faz parte – estão grandes shows em três palcos principais (nas praças Generoso Marques e Espanha e nas Ruínas do São Francisco) , programação de teatro, aberturas de exposições e sessões de cinema, além de performances, instalações, atividades literárias e apresentações de rua.
Um dos artistas convidados, Jair Rodrigues festeja a variedade de público que costuma ir a shows abertos como os da Virada. “Tenho percebido que vão senhores e senhoras e garotas e garotos nos meus shows. A garotada, porque quer conhecer o precursor do rap. ‘Deixa Isso pra Lá’ acabou sendo o primeiro rap no mundo, que lancei em 1964. E os de mais idade querem ouvir ‘Disparada’ e as serestas do meu repertório”, explica o cantor, que garante um show alegre. “Quem me conhece sabe que eu puxo a participação do público, vou para o meio dele”, conta. “Faço uma anarquia danada.”
Programação
A prefeitura espera um público de até 200 mil pessoas em torno da programação dos palcos principais, selecionada em parceria com instituições integrantes da Corrente Cultural – que se estende até o dia 12 de novembro. Participaram das “assembleias” para selecionar a programação o Sesi, que cuidou do Palco das Ruínas, e o Sesc, que se concentrou no Palco Riachuelo. “Apesar de ter curadoria, tudo foi discutido com todo mundo, e foi o maior exemplo de escolha conjunta que já vi acontecendo na prática. Conseguimos fazer a coisa ficar redondinha e, analisando agora, parece que está tudo combinando com cada local”, explica a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli. Ela explica que, entre as diretrizes para a escolha da programação, estão a diversidade e a priorização de artistas curitibanos. “Mas o próprio cenário local já está vindo de um crescendo muito grande”, completa. (GP)
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