Nos Comitês vitoriosos todos querem ser o pai da criança e exclamam ao quatro ventos: "FUI EU QUE ....", e no meio de seu pares, mijando nos quatro cantos, começam a demarcar o terreno. Com a adrenalina a mil, até se esquecem que foi só uma batalha, que a guerra continua. Já dividindo o botim, ainda não ganho, em vez de fortalecer o exército e dar unidade a este o pulverizam em feudos imaginários.
Onde a vitória, mesmo que momentânea não brilhou uns empurram para os outros dizendo: "segura que o filho é seu", nesta hora ninguém quer ser o pai da criança. Outros racioonalizando o processo em busca do aprendizado tentam fazer a crítica e a autocrítica de forma correta. Na tropa derrotada o oportunismo também aflora, campeia. Ser "general, coronel, tenente coronel, major e capitão é bom, mas desde que a batalha seja vitoriosa, senão não.
Depois da "vitória adiada" muitos desertam, tiram as fardas, e tentam se alistar no "ex-exército inimigo", e eufóricos sem esperar a voz de comando já exclamam: "temos de optar pelo mal menor".
Muitos, acovardados pelas incertezas começam a treinar a velha ladainha do: "fui apenas um técnico cumprindo ordens, agora estou a seu dispor".
Outros, aspones, puxa-sacos sem função nem na guerra e nem na paz, começam a observar outros tecidos escrotais, e dizem: "a voz do povo é a voz de Deus, se a população escolheu é porque tem muitas qualidades".
Tudo muito triste, degradante e hilário.
Outros, por lealdade e dignidade, caso mais raro, aguardam o que o conjunto vai decidir.
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