Querer comparar governos exercidos em períodos diferentes,
onde a economia global não teve o mesmo desempenho, é no mínimo um erro.
Se a economia está em expansão ou em recessão isto gera
efeitos na arrecadação de impostos. Com a diminuição do dinheiro em caixa, ou
com o aumento deste pela bela arrecadação de impostos pela maior circulação do
dinheiro na sociedade, o que um governante pode ou não fazer está interligado.
Com pouco dinheiro circulando por causa da recessão fica
mais difícil governar, já que sem te o aumento do consumo a arrecadação de
impostos cai.
Quem governou durante o forte período de crise ocorrido na
década de 1990, até o começo da de 2000 pouco pode fazer, já que o mundo passou
pela forte instabilidade econômica gerada por várias crises: asiática, mexicana
e russa.
Quem assumiu os governos a partir de 2003 pegou um céu de
brigadeiro, já que a recessão havia acabado e assim a economia global vivia um
período de expansão, de forte consumo, e com este melhor arrecadação de
impostos.
As mudanças negativas ou positivas na economia, pela
globalização, interferem tanto a nível
global, nacional, como estadual e municipal. Se os prefeitos eleitos na década
de 90 passaram por um forte período de crise, os da de 2000 não.
Os que irão assumir na próxima gestão, que correrá em
período de nova forte crise na economia global, não terão os mesmos benefícios
de caixa fortalecido que os atuais mandatários tiveram.
Com a crise gerando desemprego, e com este pouco consumo
pela incapacidade de endividamento das famílias, a arrecadação cai, e assim haverá
menos obras, menor contratação de funcionários, menor capacidade de
endividamento dos municípios, etc..
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