segunda-feira, 16 de abril de 2012

O cantor Agnaldo Timóteo, excremento da ditadura e vivandeira de quartel, exalta ditadura e defende ‘porrada’ para os opositores


imageTimóteo: polêmica na criação da Comissão da Verdade SP

Em discurso na Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (11), o vereador Agnaldo Timóteo (PR) exaltou a ditadura militar e defendeu os generais que mandaram “meter a porrada” em opositores.

Ele, que é conivente com a prática dos crimes hediondos cometidos pela ditadura acusou a imprensa de não lembrar “coisas maravilhosas” feitas pelo regime ditatorial:


“É uma lástima que os meios de comunicação não se disponham a contar as coisas maravilhosas que foram realizadas neste país pelo regime militar”.


Timóteo também defendeu o uso da força, o que implicava no uso da tortura, pelos ditadores:


“Meia dúzia de brasileiros zé-manés queriam depor o regime militar na porrada. Se sou general, vou deixar os caras me deporem na porrada? Não, mando meter a porrada neles. Que negócio é esse? Governo é governo”.

O vereador discursou durante a sessão que aprovou a criação de uma Comissão da Verdade municipal. Ele criticou a iniciativa e elogiou a Lei da Anistia aprovada em 1979, durante o governo João Figueiredo:


“Em 1979, João Batista de Oliveira Figueiredo disse ‘Lugar de brasileiro é no Brasil’ e trouxe todos de volta, ... a todos voltaram. Então, por que esta Comissão da Verdade de um lado só? Que negócio é esse? Tenha piedade!”, ma não disse que a Lei da Anistia foi unilateralmente a força imposta pelos ditadores para descriminalizar os que praticaram crimes hediondos, como os de tortura e assassinato, precedidos por sequestro e manutenção em cárcere privado.


Este pequeno canalha, filhote da ditadura, só não disse que o golpe de 64 derrubou um governo democraticamente eleito, que contava com o apoio de mais de 60% da população, suprimindo todas as liberdades civis, incluindo o fim do habeas corpus.


Tmóteo não disse que os ditadores forçaram a migração de mais de 20 milhões de brasileiros para as insalubres periferias das grandes cidades, o que hoje, pela miséria institucionalizada por eles geram os bolsões de exclusão social e violência nos grandes centros.


Faltou a ele também dizer que a nossa impagável dívida externa teve origem no endividamento do Brasil provocado por eles. Ele também não disse que a ditadura, comprometida com os interesses do grande capital internacional abriu as nossas fronteiras para a sanha especulativa deste.


Como também "esqueceu de dizer" que o acordo MEC/USAID destruiu com o nosso sistema de educação e pesquisa, o que hoje nos leva a total dependência da tecnologia estrangeira e nos mantém como meros exportadores de produtos primários.


Este cantor de terceira não tem cabedal cultural, ético e moral para estar onde está!

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