Ninguém de fato sabe qual é a dimensão do vazamento de petróleo no campo de Frade, operado pela petroleira norte-americana Chevron, a 350 km do litoral fluminense.
A empresa, de forma criminosa, demorou mais de 24 horas a admitir a tragédia ambiental, e ela se deu bem onde existe uma de suas plataformas de perfuração, a Sedco 706, da Transocean, a mesma proprietária da Deepwater Horizon, que provocou o acidente no Golfo do México.
O silêncio é total tanto por parte da Agência Nacional de Petróleo como por parte da grande mídia, que caso o dano ambiental tivesse sido de responsabilidade da Petrobrás e não de uma multi teria dado outro tratamento.
Uma tragédia ambiental como está ocorrida no leito oceânico é muito mais grave que um acidente provocado por um desengate de mangueira ou rompimento de duto. Estes, assim que se fecham e as válvulas estancam. Um vazamento no leito oceânico, no poço ou na estrutura geológica que o rodeia é muito sério, pois exige, como se viu no Golfo, complicadíssimos e demorados procedimentos de vedação para ser detido.
As perguntas que ficam são relacionadas as normas de segurança e os equipamentos obrigatórios necessários para conter um vazamento perigoso para o meio ambiente como este. Estes equipamentos existem para que ocorra uma ação rápida de contenção do desastre? Legalmente existe o regulamento sobre os procedimentos e equipamentos exigidos pela ANP para que estas companhias possam operar com segurança ambiental, qual é e com qual constância é feita a fiscalização permanente pela Agência Reguladora para que estes sejam cumpridos?
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