sexta-feira, 8 de abril de 2011

Deputado Rasca Rodrigues quer proibir comercialização de garrafas “long neck”


De acordo com o deputado, a proposta visa minimizar os danos ambientais causados pelo descarte das garrafas “Long Neck” ou “One Way” e similares
A comercialização de bebidas envasadas em garrafas de vidro descartáveis, do tipo “long neck” ou “one way” e similares, estão com os dias contados no Paraná. Uma proposta reapresentada pelo deputado estadual Rasca Rodrigues (PV), na Assembleia Legislativa do Paraná, visa proibir este tipo de garrafa, que é considerada um dos piores resíduos gerados, pois depois de usadas viram lixo, agravando ainda mais o problema dos aterros sanitários.
A proposta passará pelas comissões específicas da Assembleia e, se aprovada, os estabelecimentos comerciais terão 60 dias para se adequarem às disposições da lei. O projeto prevê ainda que fiscalização ficará a cargo das prefeituras e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Os estabelecimentos que não cumprirem a medida poderão ser multados e terem os produtos apreendidos.
Segundo o parlamentar, as embalagens “long neck”, geralmente utilizadas para envasar cerveja, podem ser substituídas por outros materiais como o vidro retornável que pode ser reutilizado ou, até mesmo o alumínio, que é 100% reciclável. Além de não serem reutilizadas, as “long necks” duram mais de 5 mil anos para se decomporem no ambiente.
“O uso de outras formas de embalagem, como as latas de alumínio, além do ganho ambiental, geram emprego e renda aos recicladores. Já as ‘long neck’ geram um passivo ambiental onde os municípios, sozinhos, têm que resolver o problema”, alegou Rasca.
Uma das justificativas da proposta é a falta de logística reversa por parte da indústria, principalmente a cervejeira. De acordo com o projeto, as empresas não têm interesse em reciclar as embalagens, muito menos fazer com que as garrafas voltem à cadeia produtiva, desrespeitando a Leis Federais 6.938/81 e Lei 11445/2007, que tratam da responsabilidade solidária em relação a embalagens pós-consumo.
Com a nova tecnologia, segundo a proposta, a indústria vidreira retirou alguns componentes químicos das embalagens “long neck” e “one Way” que aumentavam o seu peso, ficando assim comprometida a resistência e inviabilizando o segundo envase.

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