quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A guerra pelos cargos no futuro governo de Dilma

PT e PMDB iniciam disputa por espaço no governo Dilma

Estadão -A primeira reunião da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) com auxiliares diretos para montar a equipe de transição, realizada ontem, em Brasília, teve presença apenas de petistas, sem nenhum convidado do PMDB, seu principal aliado na campanha. Ficou definido, no encontro, que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ex-ministro Antonio Palocci comandarão o grupo que fará a passagem do governo Lula para o de Dilma.

Insatisfeitos com a iniciativa, alguns peemedebistas não esperaram para dar o troco. "Eles não vão governar sozinhos", avisou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-SP). Pouco preocupado, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, fez em entrevista ao Estado uma cobrança: o PT quer negociar com um PMDB unido. A legenda "terá mais importância quanto mais se unificar como partido de centro", avisou.

Os dois episódios mostram que, nem bem terminou a apuração dos votos, já corre solta a disputa por espaço entre os dois partidos. Setores petistas já deixaram vazar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gostaria que Guido Mantega fosse mantido na Fazenda. Admite-se que Henrique Meirelles pode ter um "lugar importante" no novo time, mas não se sabe onde. Luciano Coutinho, do BNDES, pode tanto ficar no banco como ir para a Fazenda, se Mantega sair, ou para o Banco Central.


PMDB já começa a negociar cargos no governo Dilma e líder na Câmara diz que não cederá 'um milímetro'

O Globo - Principal parceiro da eleição de Dilma Rousseff, o PMDB começou a negociar oficialmente ontem à noite cargos que pretende ter a partir de janeiro, exigindo manter os atuais ministérios, mas aceitando levar menos, desde que no modelo chamado "porteira fechada". O vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), presidente do PMDB, e o presidente do PT, José Eduardo Dutra, discutiram o assunto em jantar ontem. O modelo já é debatido entre Dilma e a equipe de transição.


Lupi indica que PDT quer ampliar presença no governo

Agência Estado - O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, disse terça-feira que “a maioria esmagadora do partido quer continuar com a Pasta, mas avançar em outros espaços”, no próximo governo. O pedetista vai se reunir na semana que vem com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, encarregado pela presidente eleita Dilma Rousseff de conversar com todos os partidos aliados. “O PDT pode colaborar com quadros experientes em vários setores, especialmente na área social, de minas e energia, petróleo. Tudo o que envolve a área social nos interessa. A hora não é de pressionar, mas de dialogar. A Dilma vai avaliar nosso trabalho no ministério. Temos 30 anos de amizade. Tenho consciência de que cumprimos nosso dever, mas ela vai avaliar e verificar onde seremos úteis”, disse Lupi, lembrando que seu partido “foi o primeiro a declarar apoio oficial a Dilma, antes mesmo da convenção do PT”. Segundo Lupi, a conversa direta com Dilma acontecerá quando as negociações sobre participação no governo estiverem mais avançadas. “Em 2006 (ano da reeleição do presidente Lula) também foi assim. Nosso diálogo era com o Tarso Genro, conversamos com o Lula quando as coisas já estavam encaminhadas”, lembrou. No primeiro escalão, o PDT tem apenas o Ministério do Trabalho. Lupi evita citar outros cargos que o partido gostaria de ocupar no futuro governo Dilma. “Pode ser ministério, pode ser empresa pública. Nossa preocupação é colaborar”, afirmou...


PSB quer mais espaço no governo

O Globo - O PSB oficializou ontem à noite o desejo de ampliar espaço no futuro governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, para corresponder ao crescimento do partido nas urnas, com a eleição de seis governadores e 37 deputados federais.

Além do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Secretaria Nacional de Portos, os socialistas querem recuperar o Ministério da Integração Nacional ou assumir o Ministério das Cidades.

O pleito do partido foi apresentado pelo presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), ao presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Hoje, os governadores do PSB e as principais lideranças da legenda se reúnem em Brasília.

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