sábado, 23 de outubro de 2010

Com medo de uma possível derrota o Lula esquece as leis que o impedem e e volta a cuidar de eleição na hora do expediente

Sergio Lima/Folha

O debate vem de longe: o que pesa mais na formação de um transgressor, o ambiente ou a genética?

No caso do Lula-2010, um infrator além de qualquer atenuante, não há dúvida: trata-se de um produto do meio.

Pela terceira vez consecutiva, Lula enforcou um pedaço do expediente da sexta-feira para se dedicar aos afazeres eleitorais.

Pela manhã, concedeu uma audiência e foi à solenidade do Dia do Aviador. Depois alçou vôo.

Na agenda oficial, uma expressão engana-trouxa: “Despachos internos”. Em verdade, a macumba é externa.

Lula foi ao almoço e, depois, ao estúdio do comitê de campanha de Dilma Rousseff. No final da tarde, embarca para Uberlândia (MG). Para quê? Comício, uai! As aparições agora serão diárias.

Na pele de cabo eleitoral, Lula é a cultura política brasileira levada longe demais. Um desafio constante à legislação eleitoral. Culpa do ambiente permissivo.

Garantiram-lhe a impunidade de uma Justiça leniente. E ainda o premiam com o sucesso.

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