A presidente Dilma Rousseff não queria a concessão de aeroportos, conta um dirigente do setor estatal, porque passava a ideia de privatização e contradizia a sua promessa de campanha. Mas foi convencida pela direção do BNDES e do partido, pressionados pelas empreiteiras que almejavam abocanhar os terminais de Brasília, Guarulhos e Campinas. Uma vez decidida, Dilma tratou com o PT de afinar o discurso no Congresso: o governo do PT fez concessão, ao contrário dos tucanos, “que entregaram os ativos do Brasil” – nota-se que é o discurso da base governista recorrente na Esplanada.
Taxiando
Tanto foi pressionado pelas empreiteiras que o BNDES acabará financiando 80% dos investimentos. Mas eles se deram mal. Só OAS levou Guarulhos, e em parte.
Na canela
A Odebrecht não aceita perder o Aeroporto de Campinas. Faz pressão total no Palácio, na Infraero e Anac para que revejam a proposta do grupo franco-brasileiro Trinfo. (ON)
Tanto foi pressionado pelas empreiteiras que o BNDES acabará financiando 80% dos investimentos. Mas eles se deram mal. Só OAS levou Guarulhos, e em parte.
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