A tranquila Rua Arthur Barbosa, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, quase passa despercebida. Provavelmente por isso, uma de suas casas funcionou, nos anos 1970, como aparelho clandestino do Centro de Informações do Exército (CIE), para repressão e extermínio de opositores da ditadura. A história da “Casa da Morte” estampou os jornais recentemente graças ao depoimento de uma sobrevivente do local, Inês Etienne Romeu. Mas ainda vai render alguns capítulos. Enquanto o atual dono da casa se nega a sair, a prefeitura declarou o imóvel de “utilidade pública para fins de desapropriação” e está negociando a estruturação de um Memorial de Liberdade, Verdade e Justiça no local.
“O dono da casa diz que o testemunho de Inês Etienne...