O guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969) recebeu anistia "post mortem". Em decisão publicada na edição desta sexta-feira (9) do Diário Oficial, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu que Marighella, morto em uma operação policial na Alameda Casa Branca, em São Paulo, no auge da repressão política sofreu perseguição do Estado brasileiro. A família do guerrilheiro não pediu reparação econômica.
Em 1996, o Estado já havia reconhecido a morte do guerrilheiro, acatando decisão da Justiça. Desde 2008, a viúva de Marighella, a ativista social Clara Charf, recebe pensão de R$ 2,5 mil do governo pela morte do marido. O processo que resultou na anistia "post mortem" de Marighella começou em dezembro do ano...