Comentário: A obra está orçada pelo governo em 30 bilhões, mas muitos afirmam que ela não será terminada por menos de 50 bilhões.
Com tantas necessidades estratégicas para serem viabilizadas prioritariamente na área de infra-estruturas voltadas para os transportes (ferrovias, hidrovias, navegação de cabotagem, etc.) é no mínimo um péssimo investimento para o país priorizar o trem bala.
Apesar da recomendação do Tribunal de Contas da União de alterações no edital e dos pedidos do setor privado para uma postergação do processo licitatório, o governo decidiu manter para esta segunda a entrega das propostas. Mas no período estipulado, de 9 às 14 horas, nenhum investidor apareceu para esse fim na BM&FBovespa.
O leilão estava marcado para o próximo dia 29. Mas como ocorreu o chamado no show, o governo deverá dar um novo prazo ou suspender o processo. Às 17 horas, o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, dará entrevista coletiva na sede da agência para prestar maiores esclarecimentos sobre o processo daqui para a frente. Avaliado pelo governo em R$ 30 bilhões, o projeto do trem-bala ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro já foi adiado outras duas vezes.
O terceiro pedido de adiamento, não aprovado, havia sido feito por três consórcios. O consórcio chamado TAV Brasil, conhecido também como grupo dos coreanos, pediu o adiamento do processo em 45 dias. A Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), solicitou uma postergação de seis meses. Já a Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios (ADTrem), entidade que agrega os fabricantes de trens, pediu o adiamento sem especificar datas." (AE)
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