sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Médica encontrada morta na divisa com o Paraná pode ter sido assassinada

Diário Catarinense

A polícia já trabalha com a hipótese de homicídio na investigação que apura a morte da médica Simone Paschoal Pereira, 31 anos, encontrada morta na última terça-feira. O corpo dela estava enroscado em alguns galhos no rio Negro, que faz a divisa das cidades de Rio Negro (PR) e Mafra, Norte de Santa Catarina, onde ela vivia.

A necropsia que deve apontar a causa da morte ainda não ficou pronta. Mas o delegado de Mafra, Milton Gomes, praticamente descarta a possibilidade de que ela tenha tirado a própria vida. A chance de latrocínio também é pequena.

— Embora ela estivesse deprimida pela morte recente do marido, não encontramos uma motivação forte para isso — afirmou o delegado.

A caminhonete da médica foi encontrada em Rio Negro, no último sábado, em uma estrada que dá acesso a um matagal. O veículo tinha vestígios de sangue e estava sem o aparelho de som. Dias depois, segundo a polícia, três homens tentaram descontar um cheque de R$ 850 em nome da médica em um supermercado.

Investigadores da cidade paranaense acreditam que o trio pegou o aparelho de som e os cheques depois que a médica já havia desaparecido.

— Nós até entendemos a tese deles, mas não estamos plenamente satisfeitos com isso. Vamos mais a fundo para saber o envolvimento dessas pessoas na morte — garantiu o delegado.

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