O momento de tensão que o governo federal vive com sua base aliada no Congresso se mostra cada vez mais longe de ser superado. Não só pela própria característica da presidente Dilma Rousseff - , que não tem paixão pela negociação política - , como também pela falta de respaldo necessário para que suas principais auxiliares no Palácio do Planalto amoleçam a relação com os parlamentares. Ao invés de atuar como bombeiros dessa relação incendiária, tanto a coordenadora da área política, Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, quanto a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ajudam a refletir ainda mais o estilo da presidente. A atuação das ministras na articulação política segue a linha e o tom ditados por Dilma. Ideli Salvatti, embora tenha sido considerada uma boa líder do governo Lula no Congresso, nunca foi conhecida por ser afável nas negociações políticas. E recrudesceu esse temperamento agora no governo Dilma. Enquanto isso, Gleisi Hoffmann, estreante na política como senadora, incorporou a função de gestora do governo e não tem se envolvido nas articulações com a base aliada. Inicialmente, esperava-se esse papel, ainda que de forma mais discreta, equivalente à atuação que teve no Senado ao longo do ano passado. O máximo que a ministra Gleisi ousa é receber governadores para tratar de assuntos administrativos. Esse comportamento das duas ministras do núcleo do Palácio do Planalto tem contribuído para potencializar as insatisfações dos apoiadores do governo com o jeito Dilma de ser. (AG)
domingo, 25 de março de 2012
As trapalhadas das "meninas meigas" da presidenta: 'Ao lado de Dilma, ministras poderosas não ajudam a melhorar clima na base'
domingo, março 25, 2012
Molina com muita prosa & muitos versos
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