sábado, 19 de novembro de 2011

Empresários são presos por caça ilegal no Parque Nacional do Iguaçu


Caçadores de animais silvestres estão agindo em área de preservação.

Neste ano, 25 acampamentos de caçadores foram desmanchados.

O número de empresários presos por caça ilegal no Parque Nacional do Iguaçu, no oeste do estado, está crescendo de acordo com Polícia Ambiental do Paraná. Neste ano, 25 acampamentos foram desativados dentro dos 185 mil hectares do parque vistoriados pela polícia.

O número de viaturas utilizadas para este trabalho não foi divulgado, o tenente Marcos Paluch, entretanto, garante que a infraestrutura é suficiente.

Em Matelândia, quatro pessoas foram presas. Com elas a polícia encontrou armas e um animal morto. Na mesma região, a polícia flagrou um empresário e um funcionário dele enquanto caçavam. No sábado (12) e domingo (13), foi a última prisão de empresários. Dois homens foram presos, em Santa Terezinha, com duas cutias e um quati morto.

Paluch ressalta que atualmente a caça de subsistência é permitida apenas para tribos indígenas. “Se um empresário está caçando, esta caça é esportiva e é criminosa”, afirmou o tenente da polícia ambiental.

É possível perceber os locais onde os caçadores colocaram as iscas, normalmente sal ou milho, para atrair os animais. Há ainda o jirau, que é uma estrutura montada em cima das árvores para os caçadores observarem a movimentação e atirar nos animais.

O problema da extração ilegal de palmito na área, que é de preservação ambiental, não é menor. A Palmeira, após cortada, não frutifica de novo. “O tronco dela morre, então, depende da fauna e da flora para fazer a distribuição das sementes” explicou o tenente Paluch.

É comum ou caçadores ou por palmiteiros ilegais deixarem marcas nas árvores. Os registros servem para marcar a trilha que eles pegaram dentro da mata fechada. (G1)


Caçadores são presos dentro do Parque Nacional

A Polícia Ambiental prendeu na noite deste sábado (5) dois homens que estavam caçando em Serranópolis do Iguaçu, dentro do Parque Nacional. Com eles foram apreendidos três cutias e um quati. As armas utilizadas na caça, duas espingardas, municiadas também estavam com a dupla.

Os presos são Eder Luis Horn e Valmir Zanon, eles são moradores de Medianeira, um deles seria empresário naquela cidade. Os dois foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Federal de Foz do Iguaçu e responderão por crime de caça, porte ilegal de arma de fogo e dano direto a Unidade de Conservação(Parque Nacional do Iguaçu). As penas somadas ultrapassam cinco anos e neste caso Eder e Valmir deverão permanecer presos até que seja estipulada fiança pelo Juiz Federal.

Policiais ambientais pedem que a população ajude a denunciar esse tipo de crime. As informações podem ser repassadas anonimamente pelo telefone 0800 - 643-0304. (

Rádio Cultura)

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