Os conflitos entre manifestantes e policiais ontem (4) no Chile levaram à prisão 552 pessoas em várias cidades. Desobedecendo à proibição de protestos do governo chileno, estudantes lideraram as manifestações e ocuparam várias ruas de Santiago e do interior. Para analistas, a manifestação de ontem foi a mais violenta dos últimos três meses, desde o início do movimento estudantil, em maio. Os universitários e secundaristas reivindicam a ampliação da educação pública e gratuita e a ampliação de investimentos no setor. Mais de 5 mil pessoas foram às ruas do Chile, marcando o 8º dia de protestos no país. O vice-ministro do Interior, Rodrigo Ubilla, negou que civis foram feridos, mas confirmou que 29 policiais se machucaram. Das 552 pessoas detidas, 284 protestavam na capital. Em comunicado, o serviço de segurança informou que as detenções ocorreram motivadas pela “desordem, por porte de armas ou explosivos”. Os policiais usaram gás lacrimogêneo e jatos de água na tentativa de dispersar os manifestantes. O clima de tensão tomou conta de várias avenidas no país. As manifestações duraram, em média, cinco horas. O prefeito de Santiago, Pablo Zalaquet, disse que os prejuízos para a iniciativa privada e o setor público, em decorrência das últimas manifestações, chegam a 1 milhão de pesos. (TVN)
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Protestos no Chile levam 552 à prisão e provocam ferimentos em 29
sexta-feira, agosto 05, 2011
Molina com muita prosa & muitos versos
0 comentários :
Postar um comentário