A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira ser "óbvio" que os efeitos da crise econômica mundial serão sentidos no Brasil, e garantiu que o governo federal irá se esforços para pará-la "na porta" do país e evitar contágio. "O objetivo central do meu governo é... garantir que, nesse momento, nós consigamos conter os efeitos perversos de uma crise que não fomos nós que criamos e que podem atingir o Brasil", disse Dilma em entrevista à emissora de rádio em São José do Rio Preto (SP). "É óbvio que (a crise) tem efeito", disse. Segundo Dilma, uma das ferramentas para conter os efeitos da crise é aumentar a criação de empregos e o crescimento do país. Nas últimas semanas, Dilma tem citado também o volume de reservas internacionais do país e o depósito compulsório dos bancos como outras armas que poderiam ser usadas. A presidente tem destacado também que o Brasil tem melhores condições atualmente de enfrentar as turbulências econômicas do que durante a crise financeira de 2008. "Em 2009, nós tomamos todas as medidas, o Brasil entrou na crise, tanto é que nós tivemos uma queda no PIB, mas... (nós) saímos em 2010", disse a presidente. "O que nós estamos tentando neste ano é nem entrar na crise, parar ela na porta. É difícil? É difícil. Nós não somos imunes, nem uma ilha". (REUTERS)
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Dilma recua em seu discurso e admite efeitos da crise, e diz que tentará pará-la na porta
sexta-feira, agosto 19, 2011
Molina com muita prosa & muitos versos
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