Se você quer entender o segredo da esfinge tupiniquim, ligue-se mais nas areias do além-mar. A corte empavonada se espelha no salão oval da branca casa de todos os poderes. Não é o mesmo quem ditava as ordens há oito anos. Nem branco é, diferença desapercebida na prática. Agora, há um discurso mais afrescalhado pairando no ar. Mas a faca amolada é a mesma.
Eles lá estão á beira do precipício. Caíram no negócio da China e acordaram tarde. São séculos de sabedoria e circunspecta esperteza sofisticados pela moldura dos tempos modernos. Agora querem nos envolver nos fracassos e nos temores do império. É uma agenda diferente.
Mas não se poe fazer nada. Entre nós, sacrificamos nossa proposta industrial que agrega valores e voltamos ao tempo do Chateaubriand (lobista dos ingleses) para favorecer a Vale e os exportadores de soja. Você não está me entendendo: se os chineses pararem de comprar minérios brutos, a mega privatizada a preço de banana vai para o beleléu. Idem com a soja que enche as burras do agronegócio latifundiário.
Aí você fica dizendo bobagens, como se fizéssemos favores ao tigrão amarelo nessas transações em que temos saldo na balança.
Fonte: Blog Porfírio livre
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Quem tem olho na China
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
Molina com muita prosa & muitos versos
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