De forma discreta, que passa batida para a maioria dos leitores e para a opinião pública, a Folha de S.Paulo noticia hoje que o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Alvir Alberto Hoffman, já comunicou sua intenção de deixar o cargo, "segundo a Folha apurou".
"Internamente, a saída dele não é relacionada à fraude no PanAmericano, mas a vinculação, para a opinião pública, seria inevitável, admitem pessoas próximas", assinala o jornal na pequena nota.
Conforme relatório do BC publicado pelo Valor Econômico e que registrei aqui sábado pp., embora ainda em fase de apuração o rombo no banco do empresário e apresentador de TV Sílvio Santos, parcialmente coberto (R$ 2,5 bi) pelo FGC - Fundo Garantidor de Crédito pode chegar a R$ 4 bi.
Rombo maior que o noticiado inicialmente
OK, o diretor de Fiscalização do BC, Alvir Alberto Hoffman pediu demissão, mas o país espera pelo menos uma satisfação quanto a essa história, sempre mal contada, em pílulas, e nada clara para a sociedade até agora.
O ideal seriam medidas legais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com relação às empresas que auditaram o PanAmericano nos últimos 3 ou 4 anos, período em que corriam soltas as fraudes, como já admitiram ex-diretores do Banco que agora Sílvio Santos vendeu para o BTG Pactual.
Afinal, ninguém entende como a CVM, o BC, a Receita Federal, os bancos e empresas de auditoria envolvidas na fiscalização, e agora na venda do PanAmericano, não detectaram nada, nadinha do que acontecia e nem o comportamento de sua diretoria nesse período em que dizem que o fiscalizaram.
Como foi possivel? Eis uma pergunta que busca uma resposta. Com a palavra os orgãos de fiscalização do país.
Fonte: Blog do Zé
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
ATÉ O ZÉ DIRCEU DUVIDA!!!!! A história do PanAmericano: e punição?


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