Quanto à matéria da Debora Iankilevich que foi publicado pelo JORNALE tenho as minhas dúvidas, já que uma grande parte do PDT não concordaria com a candidatura do Osmar ao governo sem que a vice fosse a Gleisi, pois assim o PT seria obrigado a vestir a camisa da campanha ao governo e agregar os votos já capitalizados pela petista em sua rica jornada enquanto candidata ao senado.
Segundo os pedetistas nas pesquisas o Osmar detém mais de 60% de popularidade e caso venha a ser candidato a reeleição ao senado estaria eleito. A sua possibilidade de votos representa uma votação igual à de um candidato ao governo, pois ela estaria acima dos quatro milhões de votos, assim portanto os candidatos a deputados na chapa pura sem candidato ao governo não correriam nenhum risco e com certeza a bancada seria ampliada.
Dentro desta perspectiva de coligação imposta com o Osmar na cabeça da chapa os candidatos a deputado pelo PDT só teriam a perder, pois o PMDB exige que todos os proporcionais saiam em um mesmo "chapão", o que só acaba beneficiando os 17 deputados do PMDB, que sem a consolidação do mesmo terão em muito a sua bancada reduzida.
Os petistas e os peemedebistas sabem que com o Osmar candidato ao senado não tem para mais ninguém e daí pressionam para que este abra mão e como candidato ao governo deixe livre o caminho para os seus candidatos a senadores se elejam. Isto é somente o que a eles interessa, pois a preocupação com a vitória do Osmar ao governo por parte destes é nenhuma!
O que foi publicado pelo JORNALE:
"A decisão final de Osmar Dias aconteceu à noite, depois que o presidente nacional do PDT, o ministro do Trabalho Carlos Lupi, reiterou a posição da direção nacional do partido, contrária a uma eventual coligação do PDT paranaense com o PSDB. Pela proposta dos tucanos, Osmar seria o candidato a uma das vagas ao Senado e o partido indicaria o candidato a vice-governador na chapa de Beto Richa.
Com o veto do partido a uma eventual coligação com os tucanos, a outra opção de Osmar seria disputar a reeleição ao Senado, numa candidatura avulsa, sem apoio de petistas ou peemedebistas, já que a legislação não permite que uma coligação lance 3 candidatos ao Senado.
Como essa opção prejudicaria os candidatos a deputados do PDT e desagradou a maioria das lideranças do partido, Osmar optou por abrir mão de Gleisi na vice e aceitou a proposta das lideranças partidárias para ter um peemedebista como vice-governador- o nome deverá ser definido até as convenções do fim de semana."
http://jornale.com.br/portal/politica/141-04-politica/5113-osmar-dias-anuncia-candidatura-ao-governo-nesta-quarta.html
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Refletindo sobre a matéria da Débora sobre a coligação publicada no JORNALE
quarta-feira, junho 23, 2010
Molina com muita prosa & muitos versos
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