segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O jornalista Anderson Leandro da Silva continua desaparecido!


O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná começou a investigar, nesta segunda-feira (15), o caso de um jornalista desaparecido há cinco dias.
Anderson Leandro da Silva, de 38 anos, é dono de uma produtora de vídeo e realizava trabalhos para sindicatos e movimentos sociais. Segundo a família, na última quarta-feira (10), o jornalista foi chamado por um suposto cliente para uma reunião em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.
“Nós acreditamos que deva ter sido uma emboscada”, aponta o irmão de Anderson, Antônio da Silva.

A família entregou à polícia o registro das ligações telefônicas e os extratos bancários e do cartão de crédito de Anderson. Segundo os irmãos dele, não houve movimentação nas contas desde o desaparecimento do jornalista. O carro que ele usava não foi encontrado. Nesta segunda, o Ministério Público anunciou que também vai investigar o caso.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) cobrou urgência na investigação do desaparecimento de Anderson Leandro da Silva.
Anderson Leandro da Silva, de 38 anos, saiu da produtora Quem TV, no bairro do Rebouças, por volta das 12h30 (horário retificado por imagens de câmeras de CFTV das imediações) da última quarta-feira, dia 10 de outubro de 2012. Ele avisou ao filho que iria fazer um orçamento de trabalho na cidade de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, e que voltaria para buscá-lo para levar para casa, como fazia todos os dias. Eram aproximadamente 20h30 quando o filho comunicou a mãe que Anderson Leandro não havia retornado.

 As buscas iniciais começaram por volta das 2h madrugada do dia (11/10/2012) por meio do fone 190, sendo que, na manhã deste mesmo dia formalizou-se o desaparecimento com o registro da ocorrência na Delegacia da Vigilância e Capturas de Curitiba. Após isso, na madrugada de quinta para sexta-feira (12), a família entrou com pedido de liminar junto ao Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça, para que fosse quebrado o sigilo telefônico do celular e dos telefones fixos (residencial e comercial) do jornalista.
A Justiça acolheu o pedido de quebra do sigilo telefônico ao meio-dia de sexta-feira, em pleno feriado. A DVC recebeu o relatório com o número das chamadas registradas no aparelho, mas a família não tem acesso ao conteúdo desse documento. Os investigadores informaram apenas que foi detectado sinal do aparelho às 12h55 do dia do desaparecimento na região de Campina Grande do Sul. Também foram identificados sinais do celular de Anderson Leandro nas regiões do Parolin e nas imediações do Detran.

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