A menos de um mês o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista com 36 réus envolvidos no esquema do mensalão.
Dos primeiros indicados, apenas quatro ficaram de fora da lista de acusados. São eles, Luiz Gushiken, Antônio Lama, o ex-tesoureiro do PT, Silvio Pereira, que fez acordo com o Ministério Público para prestar serviços à comunidade, e o ex-deputado José Janene, que morreu no ano passado.
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil foi apontado, novamente, como o “chefe da quadrilha” e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares pegariam, se as acusações forem julgadas procedentes e se os crimes não prescreverem, 111 anos cada.
A maior pena seria aplicada, em tese, ao publicitário Marcos Valério, apontado pelo procurador como operador do esquema. Ele poderia ser condenado a 527 anos de prisão.
Somada as penas de todos os acusados chegaria-se a 4,7 mil anos de prisão, de acordo com o apurado pela reportagem da Folha de São Paulo, contudo, no Brasil, mesmo Valério e Dirceu só podem ficar encarcerados durante 30, como limita a Lei.
Além desses, os deputados federais João Paulo Cunha (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR e Roberto Jefferson integram a lista de réus.
O relatório de Gurgel contém 390 páginas e é considerada a última peça a ser enviada pela procuradoria ao STF. Agora, caberá ao ministro Joaquim Barbosa dar continuidade ao processo e submeter a sua decisão aos outros magistrados da última instância do Poder Judiciário do país.
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