A nova moradia: o direito a uma nova vida, um sonho realizado.
“A partir do momento em que as famílias são realocadas, as casas antigas são demolidas imediatamente, evitando assim que outros passem a ocupar e viver em uma área imprópria”, explicou o diretor de regularização fundiária e relações comunitárias da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Nelson Cordeiro Justus.
As 96 moradias de Campo Largo fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Os investimentos são de R$ 2,6 milhões, provenientes do Ministério das Cidades e repassados pela Caixa Econômica Federal. A contrapartida do Governo do Estado é de R$ 570 mil.
“Poder proporcionar uma condição de habitabilidade para essas famílias é mais do que promover o resgate social, é devolver a dignidade a esses cidadãos”, pontuou Justus.
VIDA NOVA – Há 30 anos vivendo em condições precárias, Zeli do Vale e sua família já sofreu muito com as inundações causadas pelas fortes chuvas. “Perdemos móveis, as paredes e o forro estão rachados prestes a cair”, contou.
Mudar para a casa nova devolverá à dona de casa a vontade de sonhar. “É muita alegria não precisar ter mais medo da chuva. A casa é nossa e ninguém nos tira”, disse.
Felicidade também para a mãe de três filhos, Vanessa Majeski. Casada há oito anos com Osni Majeski, eles também convivem com os rastros que as fortes chuvas causaram em sua casa: na última tempestade, uma árvore caiu sob a casa e destruiu parte dela. “Vamos viver melhor. Poder dar um lar para nossos filhos é um alívio. Saber que eles estarão seguros, nos deixa muito feliz”, completou.
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