O secretário de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Rogério Coimbra, afirmou nesta terça-feira, 14, que a previsão é que o leilão referente às concessões dos aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília ocorra até o fim do ano. Esses serão os três primeiros aeroportos a se enquadrarem no novo modelo de concessão à iniciativa privada, em que a Infraero será sócia das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) a serem constituídas.
Viracopos, Guarulhos e Brasília são aeroportos com "elevados custos de investimentos futuros", segundo Coimbra. "São os três aeroportos que vão demandar mais investimentos para dar conta da demanda", disse. Ele ressaltou que o mesmo grupo econômico não pode explorar dois aeroportos com "forte potencial de concorrência como Guarulhos e Viracopos".
Os aeroportos concedidos serão administrados por SPEs, das quais a Infraero poderá deter até 49%. A expectativa é que os recursos para investimentos e tenham como origem a própria concessionária (30%) e financiamentos (cerca de 70%). A concessionária será responsável por ampliação dos componentes dos aeroportos, manutenção e gestão operacional. Haverá um acordo de acionistas para eliminar ou mitigar conflito de interesses. O governo estuda possibilidades de os aeroportos de Confins e Galeão serem os próximos a serem oferecidos à concessão privada.
De acordo com o professor doutor do Departamento de Engenharia de Transportes da USP Jorge Eduardo Leal de Medeiros, a demanda doméstica por transporte aéreo de passageiros cresceu 12% em média nos últimos sete anos. Segundo ele, a demanda atual por transporte aéreo corresponde à de "algumas Copas". "A Copa deve demandar de 2 a 2,5 milhões de passageiros.
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