Manifestação na capital Cairo
Uma onda de manifestações populares vem se espalhando pelo mundo árabe, incluindo países do norte da África e do Oriente Médio. A inspiração veio da Tunísia, cujos protestos levaram à deposição de Zine el-Abidine Ben Ali no dia 14 de janeiro.
Nesta quarta-feira, 2, a maré de revolta também pôs fim às aspirações do presidente do Iêmen de se manter no poder após o mandato atual. Ali Abdullah Saleh disse que não vai mais se recandidatar ao cargo que ocupa há mais de 30 anos. As pressões da oposição e de milhares de manifestantes também o levaram a afirmar que não vai passar o cargo para seu filho.
Efeito dominó
A população acusa Ali Abdullah Salehde de transformar o Iêmen em um dos países mais pobres do mundo árabe. Metade dos iemenitas vive com o equivalente a menos de R$ 4 por dia.
Os protestos populares no mundo árabe seguem uma espécie de efeito dominó. Os governos da Tunísia, Iêmen, Egito, Marrocos, Argélia, Líbia e Jordânia estão enfrentando o peso da revolta contra o poder instituído. Os cidadãos exigem mudanças sociais, econômicas e políticas.
Nesta quarta-feira, o Egito, que vive uma onda de manifestações sem precedentes, foi alvo de violentos confrontos entre manifestantes pró e contra o governo de Hosni Mubarak, que também está há cerca de 30 anos no poder. A estimativa é que o número de feridos em decorrência dos confrontos desta quarta já passe de 1.500 e há pelo menos cinco mortos.
Fonte: AP
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Efeito dominó chega ao Iêmen
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Molina com muita prosa & muitos versos
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