sexta-feira, 15 de abril de 2011

Comunidade terá mais participação nas reformas das escolas estaduais


A comunidade escolar poderá participar ainda mais da gerência dos recursos enviados às escolas para os reparos na infraestrutura. A Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), realizou nesta quarta-feira (13), em Curitiba, reunião técnica para orientar sobre a nova maneira de se gerir o dinheiro público para este processo.

Participaram os chefes e os supervisores de edificações escolares dos Núcleos Regionais de Educação da Área Metropolitana Sul, Curitiba, Irati, Paranaguá, Ponta Grossa e União da Vitória.

A Seed busca um controle social por parte dos representantes da comunidade escolar ao fiscalizarem os recursos enviados à escola. “Os contratos e as planilhas de serviço serão enviados diretamente às escolas para que a comunidade acompanhe a execução das obras de reparo”, explicou o diretor de Edificações Escolares, Maurício Fanini, sobre esta maior transparência.

A ação para solicitar os pedidos de reparos também mudou, resultado da descentralização das ações implantada por esta gestão de governo. A orientação agora é que os diretores das escolas juntamente com representantes da comunidade escolar solicitem aos Núcleos Regionais de Educação (NREs) os trabalhos que devem ser realizados. Os Núcleos apontarão os colégios que terão prioridade para reparos. “A nossa intenção é priorizar as escolas que estão em estado emergencial”, disse Maurício Ferraz da Costa, chefe do Núcleo da Área Metropolitana Sul.

A licitação para iniciar as ordens de serviço para as escolas que foram apontadas como prioridade pelos NREs deve acontecer ao final do primeiro semestre. Até terça-feira (19) as reuniões acontecerão com os demais Núcleos Regionais de Educação.

MUTIRÃO - O apoio de pais, professores e representantes do NRE de União da Vitória no último sábado (09) ajudou a reparar de forma temporária algumas salas do Colégio Estadual Rio Vermelho. O mutirão foi acompanhado por um engenheiro. “O principal foi garantir a segurança dos alunos até a realização de reparos. Esta escola é a prioridade das prioridades que já é apontada pelo Núcleo”, disse o chefe do Núcleo, Jair Brugnago.

O mutirão realizou consertos emergenciais na infraestrutura de salas de aula. Assoalho de madeira de uma das salas que havia apodrecido por causa de goteiras, reforço da estrutura de outra sala que se encontrava danificada foram algumas das ações promovidas. Houve necessidade de substituição das telhas quebradas das salas que, embora antigas e de madeira, ainda abrigam os alunos até que seja possível a construção de novas salas de aula.

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