terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CPIs para Requião

Estão no disparo diversas CPIs para investigar as lambanças do governo Requião. Assunto não falta. A questão do Porto de Paranaguá, que esteve sob a batuta do melhor superintendente de portos do mundo, Eduardo Requião, se tornou um caso de polícia. Com direito a prisões e expectativa de descobertas ainda mais espantosas que a dos desvios de cargas e licitações fajutas para comprar dragas chinesas.

O problema é que as CPIs andam com um conceito baixo. Ao longo dos últimos anos se tornaram um instrumento para esterilizar os escândalos mais cabeludos. Manipuladas por maiorias dóceis e conduzida por gente que queria tudo menos esclarecer alguma coisa a CPI acabou se tornando um dispositivo eficaz para passar um atestado de boa conduta ou de legitimidade para os suspeitos mais complicados ou para as instituições mais comprometidas. Assim, se for para fazer uma CPI, melhor que seja para valer. Desmoralizadas e com fama de inócuas as CPIs já estão. Não é preciso degradá-las ainda mais.

Fonte: Eduardo Schneider

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