segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MP INDICA PROMOTOR ESTA SEMANA PARA INVESTIGAR A ORIGEM DOS 180 MIL DÓLARES DE EDUARDO REQUIÃO


DOCUMENTO RESERVADO

O Ministério Público do Paraná deve anunciar o nome do promotor de justiça que se encarregará de investigar a procedência dos US$ 180 mil dólares que Eduardo Requião, ex-superintendente do Porto de Paranaguá, guardava em casa. Segundo o jornal O Estado do Paraná, ele já havia sido intimado duas vezes a esclarecer a procedência do dinheiro, mas se manteve calado. A Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público ficará responsável pelo caso. O dinheiro estava num compartimento secreto do guarda-roupa do quarto do casal, junto com mais valores, e foi furtado, no início de 2009, pela empregada doméstica EQJ, 45 anos. Em 15 de setembro do ano passado Eduardo denunciou o furto ao Centro de Operações Policiais Especiais, acusando a doméstica. Dois investigadores do Grupo de Diligências Especiais (GDE) foram designados para diligenciar e confirmaram que a empregada adquiriu muitos bens, móveis e imóveis, sem ter condições financeiras para isso. Ela, que trabalhou no apartamento da vítima durante quatro anos, foi demitida, em seguida. No inquérito, a doméstica confessou o furto e devolveu o valor em imóveis, com um bônus de R$ 205 mil, mediante a justificativa de cobrir “danos morais” e responsabilizou-se pelo pagamento das transferências em cartório para o nome do ex-patrão. Porém, em nenhum momento a origem do dinheiro foi questionada pela polícia. Quando os autos seguiram para o Juízo de Direito da Quinta Vara Criminal, a juíza Luciane R. C. Ludovico expediu mandado de citação em 21 de janeiro de 2010, para que o advogado da acusada apresentasse resposta à acusação. Na mesma data, a juíza também determinou ao oficial de Justiça que intimasse Eduardo Requião, residente no Batel, para que se manifestasse sobre a procedência dos dólares. Este mesmo pedido já havia sido feito em 10 de dezembro de 2009, pela promotora Ângela Domingos Calixto, que solicitava a apresentação do documento referente à compra do dinheiro norte-americano. Até hoje ele não deu qualquer explicação e isso motivou a nova investida do Ministério Público, desta vez na Promotoria do Patrimônio Público, para que o caso seja esclarecido.

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